Parabéns aos profissionais e à torcida do NH

O Novo Hamburgo é o grande e merecido campeão gaúcho de 2017. A alegria dos torcedores, dos jogadores e todo o pessoal do Novo Hamburgo (talvez com exceção de um ou outro dirigente)  foi de quem acabara de ganhar uma Copa do Mundo.

O time, o que de melhor campanha em toda a competição, teve de superar toda sorte de adversidade, a começar pelo ‘fogo amigo’ de sua direção, que abriu mão de jogar em seu estádio, favorecendo o adversário.

O Inter, o visitante, era o dono do Centenário.

Os bravos jogadores do Novo Hamburgo calaram a torcida vermelha e superaram também uma arbitragem que beneficiou o seu adversário, inclusive ignorando uma braçada de Nico Lopez num zagueiro quase ao final do jogo.

Mas Vuaden é assim. Nunca esqueço daquele lance de Gre-Nal com Mário Fernandes sendo vítima de uma voadora, sem que o agressor tenha levado o cartão amarelo.

Vuaden praticamente não marcou faltas a favor do NH próximo à área, o que ajudou bastante o goleiro Danilo, que jogou no sacrifício.

O Noia foi superior no primeiro tempo, mas caiu demais no segundo. O Inter criou chances para vencer. O goleiro Matheus voltou a ser destaque, apesar de uma saída enlouquecida da goleira em meio à pressão colorada.

Depois do 1 a 1 no tempo normal – o NH não perdeu um jogo sequer para a poderosa dupla Gre-Nal -, a decisão foi para os pênaltis.

D’Alessandro, árbitro número 2 do jogo, errou sua cobrança.

A grande estrela, a grande liderança colorada, errou, e abriu caminho para mais erros.

O resultado foi o título inédito do Novo Hamburgo, que venceu o Inter na final e a si mesmo nas figuras de seus dirigentes, que, no final das contas, tiveram mais sorte que juízo.

Dinheiro no bolso e taça no armário.

Parabéns aos profissionais do Novo Hamburgo, dignos, valentes e competentes.

NÃO TEM PREÇO

A cara do presidente da FGF na entrega das medalhas e do troféu ao NH foi a cereja do bolo.

Confira em

 http://cornetadorw.blogspot.com.br/2017/05/o-semblante-do-isento.html

 

JUSTIÇA

Espera-se, agora, uma ação judicial do Grêmio para retirar esse senho do comando da FGF.

O esquema do Grêmio e suas variáveis

Não existe esquema de jogo engessado. O esquema pode mudar durante o jogo, com a bola rolando, sem problemas.

Mas é preciso ter um esquema básico, já ensinava o técnico Ênio Andrade, com quem convivi alguns anos e acho que não aprendi nada.

A definição do esquema depende muito dos jogadores à disposição.

A não ser que você treine a Seleção Brasileira, o Barcelona, o Real Madrid, porque aí você define o esquema e busca/convoca os jogadores necessários à sua proposta. Simples.

Tem treinador que mesmo com essa baita vantagem ainda assim não consegue armar um time decente.

Bem, no caso do Grêmio, e da imensa maioria dos clubes, se trabalha com o que se tem, com o que é possível contratar.

É claro que o treinador vai tentar armar o time do seu jeito, mais ofensivo, menos ofensivo, etc. Por vezes, até violenta o jeito de jogar de alguém e/ou parte para o improviso.

Se o treinador gosta de time com o centroavante tradicional, o chamado aipim, fincado na área, vai armar um esquema para aproveitar melhor as características desse jogador.

Se a opção for por atacantes com mobilidade, como tem sido o Grêmio, o negócio é deixar o tal camisa 9  de fora, como opção para alterar o esquema diante de determinadas circunstâncias. 

Pode ocorrer de o camisa 9 começar a meter gol, o que fará o treinador repensar sua ideia de time.

Ainda não é o caso de Lucas Barrios.

Por enquanto, o esquema é esse iniciado por Roger e mantido por Renato, com alguma dificuldade desde a lesão que afastou Douglas dos gramados.

Aliás, Douglas é o coração e a mente desse esquema idealizado por Roger. Arrisco dizer que se Douglas não estivesse no Grêmio Roger teria de criar outra forma de jogar.

Então, mesmo sem Douglas, Renato procura manter a formatação que o levou a ser campeão da Copa do Brasil de 2016.

Um aparte: o título foi conquistado há exatos cinco meses, e já tem boi corneta pedindo a cabeça de Renato.

O time que Renato estaria colocando em campo, hoje, se fosse possível, teria Douglas. E também Wallace.

Sem eles, Renato faz ajustes e experiências para manter o padrão vencedor. Ainda assim não faltam torcedores e jornalistas para ‘denunciar’ que Renato estava começando a implantar um esquema à base de ligação direta e chutões. Pelamordedeus! 

Não é fácil. Mas os críticos de treinador, que sempre sabem mais que todo mundo, não admitem isso, não consideram isso.

Até que deu certo em alguns jogos, mas aí vieram as lesões, os cartões, e ficou difícil manter a mesma formação, o esquema ideal.

Neste ano, sem Douglas, Renato improvisou Bolanos como articulador, ele e Luan se revezando entre a armação e a chegada na área pela faixa mais central. Com Douglas, Renato teria de optar entre um e outro, ou sacar Pedro Rocha/Éverton. 

O time atual teria: Arthur, Ramiro e Maicon; Douglas, Luan e Bolanos. Sem Douglas, entrou Pedro Rocha.

O Grêmio perdeu qualidade na armação. Renato até improvisou Léo Moura pelo meio para qualificar o passe e a armação de jogadas.

Talvez agora com o surgimento de Arthur esse problema seja resolvido. Arthur naturalmente vai compor o meio com Maicon e Ramiro. Michel será banco.

Hoje, o time do meio pra frente deve ser este: Maicon, Arthur e Ramiro; Luan, Bolanos e Pedro Rocha.

Com essa escalação, o time ganha muita qualidade, muita mobilidade, o que é essencial para vencer retrancas.

Um atacante fixo na frente, por melhor que seja, acaba afetando a engrenagem.

Por isso, e para não me alongar, não vejo motivo para Lucas Barrios ser titular tendo todos os jogadores à disposição.

Se Luan e/ou Bolanos não puderem jogar, é recomendável uma mudança de esquema, e aí sim cabe a entrada de Lucas Barrios.

Outra coisa, se o time estiver com todos os titulares, e Pedro Rocha não puder jogar, que entre Éverton, não Barrios nem Fernandinho.

Faço essas considerações enquanto Renato aproveita sua merecida folga, depois de 49 dias de pura pauleira.

Cartola 2017

 

O Boteco do Ilgo vai participar mais uma vez do Cartola FC.

Quem tiver interesse em participar da nossa Liga terá de fazer a sua inscrição até o dia 19 de maio, um dia antes do início da segunda rodada. 

Reforçamos que a liga é válida apenas para a Série A.  

PREMIAÇÃO

Primeiro colocado: crédito de R$ 60,00 em produtos do site www.Cevagol.com.br
Segundo colocado: R$ 30,00 também da Cevagol, especializada em cervejas muito especiais.

Os vencedores terão 15 dias após o final do campeonato para entrar em contato e receber o prêmio. 

LINK

Acesse a Liga Boteco do Ilgo direto pelo link:  https://cartolafc.globo.com/#/liga/boteco-do-ilgo

Ou busque por “boteco do ilgo” no site do Cartola.

 

E que comece a peleia!

 

Arbitragem ‘chilena’ e a bolinha de sagu

Independente da arbitragem, que realmente prejudicou muito o Grêmio, está claro que é preciso recuperar Luan.

O único jogador realmente diferenciado do time, com potencial para jogar em grandes clubes europeus, não está jogando nada.

O certo é que fosse substituído, mas sempre fica a esperança de que ele possa a qualquer momento decidir.

E chances para ele decidir não faltaram, como aquela bola rolada por Geromel que Luan recebeu na risca da grande área, frontal à goleira, e mandou por cima.

Em outros tempos, Luan teria marcado o gol, que seria o de empate contra o Iquique e a arbitragem argentina, que marcou um pênalti inexistente e distribuiu cartões amarelos ao time gaúcho.

Se a arbitragem tivesse errado assim contra o time chileno, o Grêmio teria goleado, e isso com Luan jogando essa bolinha de sagu.

A única coisa boa do jogo foi Arthur. Ele mostrou que pode substituir Luan, Maicon e Ramiro. Ele é um volante de origem, primeiro jogador do meio de campo, mas tem capacidade técnica e visão de jogo para funções mais ofensivas.

Ficou claro, ainda, que Fernandinho não pode ser primeira opção do treinador. Renato deveria investir mais em Éverton, que, com moral e continuidade, joga muito mais que Fernandinho.

O Grêmio deixou de somar ao menos um empate, que seria o resultado mais justo, mesmo com uma arbitragem mal-intencionada.

A derrota de 2 a 1 é daquelas que podem ser didáticas se houver humildade e discernimento.

Primeiro, é preciso admitir que o time não jogou bem. Repetiu aquele futebol meia-boca contra o Novo Hamburgo.

O juiz errou, e errou muito, mas nada que não pudesse ser superado com um pouco mais de qualidade ofensiva.