Concentração total no Criciúma e na Copa do Brasil

Percebo em alguns setores um certo relaxamento em relação à Copa do Brasil.

Foco total no Brasileirão. O torneio fica em segundo plano, um estorvo. Seria ótimo para observar reservas, poupando alguns titulares para o que seria mais importante: o Brasileirão.

Também acho que o campeonato nacional tem mais status, tem mais representatividade. Mas a consequência é a mesma: a Libertadores.

Não concordo com essa tentativa de negligenciar a Copa do Brasil, algo que o Grêmio ao que parece não está fazendo. Há quem lembre que uma eliminação agora diante do Criciúma é compensada por uma vaga na Copa Sul-Americana, na qual também há chance de Libertadores.

Sou da opinião que o Grêmio, que não ganha quase nada há 14 anos, precisa ir com tudo em todas as competições. Mais do que isso: tem obrigação de brigar pelo título e, a propósito, de nunca entrar em campo pensando no empate fora, o tal um pontinho que o cornetadorw ataca com ferocidade.

Neste momento, considero a Copa do Brasil mais fácil de conquistar que o Brasileirão.

Todos estão vendo – ou deveriam ver – que o grupo atual é insuficiente para conseguir performance de alto nível numa competição tão longa e desgastante. 

Se o Grêmio tivesse, por exemplo, as condições do Atlético Mineiro, eu pensaria diferente.

Na condição atual – perdendo o capitão Rodolpho -, vejo o Grêmio em condições de ambicionar no máximo uma vaga no G-4. Título nem por milagre. Respeito a empolgação de alguns, mas título do Brasileirão está fora de cogitação. 

Hoje, não tenho dúvida de que a Copa do Brasil está mais ao alcance. Sei que há adversários fortes pela frente, o próprio Criciúma tem condições de complicar, ainda mais se o time de Roger Machado não for a campo com a mesma determinação que mostrou contra o Vasco e na maioria dos últimos jogos.

É importante que a torcida ‘compre’ essa ideia e vá à Arena pensando no título da Copa do Brasil.

Afinal, com apenas oito jogos é possível voltar a comemorar um título nacional e lotar de novo a Goethe, espaço inaugurado pelo tricolor e depois copiado pelos de sempre.

Portanto, concentração total pelo título da Copa do Brasil. O resto fica pra depois.

TIGRES

Pois o adversário do Inter está tão concentrado que deixou para trás um atacante.

Não levo fé nesse time mexicano. Ainda mais que um de seus destaques é Rafael Sobis.

Não consigo imaginar o Sobis fazendo gol no Inter. Não consigo.