Pés no chão, parte 2

Por questões pessoais – não, eu não estava correndo atrás de gata nua no Parcão e, sim, Stela foi uma grande paixão nos verdes anos – ando um pouco ausente aqui no boteco. Sem contar que como todos vocês ando meio desiludido com essas coisas do futebol, ausência de títulos e de esperança.

Ah, sem contar a derrota eleitoral em termos nacionais. Tudo muito difícil de suportar.

Por isso, exploro os amigos. É o caso do Conrado, que enviou o texto que segue e que, não por casualidade, concorda que uma política séria de contenção de despesas pode levar a títulos:

“Bem, sobre o seu último post, da política de pés no chão em 2015, tenho a dizer que me sinto otimista em relação a esta política.
Senão vejamos. Olha o plantel do tricolor que levantou a nossa última libertadores:

Elenco:
1- Danrlei
2- Arce
3- Luciano
4-Adilson
5- Dinho
6- Roger
7- Paulo Nunes
8- Goiano
9- Magno
10- Nildo
11- Carlos Miguel
12- Murilo
13- Vagner Mancini
14- Wagner
15- Alexandre
16- Jardel
17- André Vieira
18- Carlos Alberto
19- Arílson
20- Antônio Carlos
21- Dega
22- Jé
23- Scheidt
24- Rivarola
25- Jaques

Tirando o Adilson, Dinho e Goiano que já tinham passagens com destaque por grandes clubes brasileiros, vendo este plantel de ilustres desconhecidos, daria pra imaginar que chegariam tão longe? Quem era Arce (lembro que foi motivo de piada quando chegou, diziam que jogava em todas as posições), Rivarola (nome de molho), Paulo Nunes (veio de troco no negócio do Magno), Jardel (veio pra ser reserva do Magno), Alexandre (xoxó), Carlos Miguel (lateral esquerdo no ano anterior), Roger, Arilson…

Aí, lembro que em 1996, perdemos o Jardel e o ataque foi montado com Paulo Nunes (que virou centroavante) e Zé Alcino. Isso sem contar, que até o Zé Afonso se machucar naquele ano, ele era o artilheiro do campeonato brasileiro, juntamente com o Paulo Nunes (se não me engano tinham 6 gols no momento).

Olha, confio no Felipão e no Koff. Não deem dinheiro a eles, deem oportunidade.

att,
Conrado Schmiedel”