Revista Press e o time de Felipão

É um apelo dramático que faço. Votem em mim! Pela primeira vez decidi entrar na disputa pelo Prêmio Press, que está em sua 15ª edição, obra do Júlio Ribeiro.

O Júlio é um colorado daqueles simpáticos, mas provocadores. De vez em quando nos encontramos e nos enfrentamos no Cadeira Cativa do Reche, na Ulbra TV.

Segunda-feira aconteceu de novo esse encontro. Ele me viu e já saiu provocando, com um largo sorriso:

– O Grêmio é o segundo clube que mais me dá alegria…

E eu respondi:

– E o Inter é clube que mais me dá alegria nos últimos anos. Perdeu pro Ceará, perdeu pro Bahia, foi eliminado de duas competições em 15 dias e tem ainda o Mazembe, que comemoro a cada ano como um título mundial…

E ficamos nessa galinhagem cordial como deveriam ser todas as provocações entre gremistas e colorados.

O Júlio é um empreendedor. Um cara arrojado, competente  e um tanto fora da casinha pra criar e conseguir manter uma publicação de tanta qualidade como a Revista Press e – meu teclado não registra aquele outro tipo de ‘e’ – Advertising. Outro desse tipo e que também admiro demais é o José Aveline Neto, da Revista Goool, já com 3 décadas nas bancas. Coisa de herói e de maluco. Até já fui entrevistado pelas duas publicações, o que muito me honra.

Mas vamos ao que interessa: vou entrar na disputa da categoria Jornalista da Web do Ano. Para vencer, ou ao menos figurar entre os participantes, preciso de votos, muitos votos.

Então, se alguém quiser me ajudar é só entrar no site: www.revistapress.com.br.

Eu sei que entro na disputa da mesma forma que o Mazembe. Ou igual ao Inter contra o Barcelona.

Pode dar zebrão de novo!!!!

O TIME DO FELIPÃO

Com um mês de trabalho no Grêmio, o técnico Felipão já deu uma cara ao time, aliás muito parecida com a cara do time armado brilhantemente pelo grande Renato Portaluppi, que está fazendo escola com sua ideia de três volantes e um ataque que dificilmente faz gols.

Antes era Kleber/Barcos. Hoje, Dudu/Barcos. Barcos nas duas escalaçôes. Não acredito em mera coincidência, embora o argentino tenha feito alguns gols recentemente e perdido muito mais por imperícia mesmo e por erro de posicionamento na área. Não é má vontade, é constatação.

Se Felipão conseguir aliar a segurança do seu sistema defensivo – que começa no ataque, como deve ser no futebol – com maior eficiência ofensiva, ele vai subir muito na tabela de classificação. Mas o time precisa começar a fazer mais gols. Fora isso, vai ficar por aí, quinto ou sexto lugar.

A cara do time, portanto, melhorou.

E Felipão já tem os seus titulares: Marcelo Grohe, Rodolpho, Geromel, Zé Roberto, Felipe Bastos, Giuliano, Dudu e Barcos.

A lateral-direita está em aberto, com leve vantagem de Pará no momento.

Os dois volantes básicos estão indefinidos. Acredito que Riveros será titular. Estão na disputa ainda: Ramiro, Matheus Biteco e Wallace. Com vantagem para o PGV, que muitos aqui detestam, mas é o único mordedor de calcanhar desses todos. Se Biteco continuar evoluindo será titular fácil, podendo até desbancar Giuliano.

Agora, eu arrumaria um lugar para Luan nesse time: sacaria Giuliano para colocar o guri.

SOLUÇÃO MÁGICA

Considero uma irresponsabilidade contratar jogador em fim de carreira por mais de um ou dois anos. Escrevi isso quando o Grêmio trouxe Kleber.

Mas a ânsia do presidente Luigi em conquistar o Brasileirão, coisa que os vencedores e festejados Fernando Carvalho e Piffero não conseguiram, o leva a cometer esse desatino.

Sem contar o dinheiro envolvido, muito mais do que está sendo divulgado. Basta comparar com os valores divulgados em negociações de Nilmar com outros clubes. Todos desistiram.

Luigi, assim, tenta manter a imagem de grande negociador, o que é desmentido, por exemplo, com a contratação de Rafael Moura. Ou, pior ainda, a de Forlan.

Nilmar é o pensamento mágico. Marcou quatro gols em 18 jogos no ‘competitivo’ futebol do Qatar.