O Celso Roth foi ver o show da Liza Minelli. Um coleguinha da redação acredita que ele foi por engano, achando que era uma palestra do Rubens Minelli.
Ao deixar o teatro, Roth teria dito: quem tem bom gosto não poderia deixar de assistir a esse espetáculo.
Está aí uma descoberta: o técnico do Grêmio tem bom gosto.
Pode até ser, mas não para escolher jogadores.
O repórter Carlos Corrêa, atento setorista tricolor, me contou que no treino de ontem ele tentou o Diogo na lateral-direita. Foi um fiasco. O rapaz não acertou um cruzamento. Só o Roth acreditou que ele acertaria. O que é a vontade de escalar o seu ungido.
Isso revela uma certa insatisfação com o Ruy. Ou não? Ele colocou o Saimon por ali. Acho que ele quer alguém mais forte, melhor na marcação. O requisito básico para um time com três zagueiros (não gosto desse esquema) é ter dois laterais que apóiem bastante e com facilidade.
Outra que me contaram, eu não vi, mas imagino que um dos meus 18 parceiros de blog tenha visto.
No jogo contra o Zequinha, ele, ele é o Roth, chamou o Makelele para entrar na partida. A torcida, lógico, vaiou. O Roth está naquela fase do se espirrar tem vaia e saquinho de xixi. Mas ele pede.
– Burro, burro – gritavam.
Foi então que baixou uma luz no técnico. Conversou um pouco com Makelele, ambos sorridentes, se aproximou da casamata, deu um tapa na cobertura da casamata, e – me juraram que a RBSTV captou isso mesmo -, falou, rindo (ele ri, agora ficou provado):
– Vou fazer uma média com a torcida.
E chamou o Maxi Lopez.
Aplausos. Fecha a cortina. Entra a música New York, New York, na voz de Rubens Minelli, digo, Liza Minelli.