Frase do professor (é assim que os jogadores chamam os treinadores) captada hoje no treino aberto do Grêmio na manhã de hoje, quando ele dava uma bronca no aluno Douglas Costa, que não teria feito determinada jogada envolvendo Maxi Lopes:
– Velocidade é a única coisa que você tem. Tu estás fisicamente aqui, mas parece que não está interessado. A cabeça não está aqui. Você acha que sabe tudo, mas não sabe m… nenhuma.
Se faz isso em público com um garoto, uma patrimônio do clube, um jogador que a direção pensa em vender (se pagarem bem) para pagar dívidas e contratar outros Maxis da vida, o que ele não faz nos treinos fechados (começo a entender o por quê dos treinos secretos) e no vestiário?
Cola um esparadrapo na boca dos jogadores, como fez aquela sua ‘colega’, a professora de Caxias do Sul, que é, aliás, de onde veio esse profissional?
Em primeiro lugar, se eu fosse dirigente do Villarreal desistiria do garoto, porque ele não passa de um velocista, segundo a voz abalizada de Roth. Sendo assim, Roth teria feito um bem para a torcida, que quer o jogador disputando a Libertadores.
Por outro lado, ficando aqui, com Roth, Douglas dificilmente entrará no time. Então, a torcida perde, o time perde e o clube perde. Perde porque fica sem o dinheiro para aliviar as finanças.
Não é a primeira vez que Roth expõe seu estilo turrão e desrespeitoso. Talvez até Douglas Costa esteja mesmo desatento, mas não justifica esse ataque do professor. É claro que o técnico não precisa tratar os jogadores como mocinhas, mas também não tem o direito de expô-los a situações de constrangimento (nem público nem reservadamente), como ocorreu nesse caso.
Cada vez mais firmo a ideia de que Celso Roth está pedindo para ser demitido.
A torcida já o demitiu.
A direção, ao que tudo indica, vai morrer abraçada.
O problema é que agindo assim ela leva junto para o abismo milhões de gremistas, enquanto o ‘professor’ Roth, com os bolsos cheios de dinheiro, em pouco tempo estará ‘ensinando’ em outra freguesia.