Que a Fifa é uma entidade manipuladora ninguém pode ter dúvidas. A questão que fica é até que ponto ela manipula (leiam o blog do Juca de quatro dias atrás). Eu acredito que a Fifa vai fundo e até entra em campo para ajeitar resultados de acordo com suas conveniências políticas e, principalmente, financeiras.
Diante disso, afirmo peremptoriamente (sempre que uso esta palavra me lembro do Tarso Genro) que o Brasil não será campeão do mundo, pelo menos não agora. O hexa vai ficar para 2014, com final no Maracanã (desde que o adversário nao seja o Uruguai).
Fora essa questão de manipulação, o time armado por Dunga, aliás bem armado com o material humano que ele decidiu levar para a África), não tem futebol para conquistar o título.
Mesmo assim, diante da incompetência de seus rivais, o título seria possível.
Escrevo ‘seria’ porque a Fifa não vai deixar o Brasil ser campeão, mesmo que em campo o time mostre capacidade e condições para tanto.
Ocorre que se o Brasil for campeão agora, terá tudo para repetir o feito dentro de quatro anos, quando jogará em sua casa. E aqui não tem pra ninguém, mesmo que Romário seja convocado para treinar a Seleção, auxiliado pelo Edmundo.
Então, o Brasil chegaria ao hepta, tirando muito do brilho da competição, e, por consequencia, afetando o lucro, normalmente abusivo, de Blatter e seus, digamos, parceiros.
No buquimequi já cravei 2 a 1 pra Holanda.
Podem enrolar suas bandeiras verde-amarelas.
SAIDEIRA
Clube poderoso mesmo é o Grêmio. Que Barcelona, que nada. Inter de Milão? Real Madrid? Estão de brincadeira.
Qual clube no planeta fixa o passe de sua estrela mais reluzente em 15 milhões de euros e depois a deprecia assim sem mais nem menos?
Foi o que fez a direção do Grêmio, que tempos atrás estipulou o preço do Mário Fernandes no valor acima e agora nada faz para impedir a ação danosa de seu treinador.
O Grêmio é tão poderoso que pode se dar este luxo.
SAIDEIRA II
Ouvi no Sala de Redação que o zagueiraço Ozeia é da religião, reza pela mesma cartilha do treinador. Aliás, essa história de panelinha de jogadores religiosos já teria ocorrido no Avaí, o que foi negado pelo técnico quando de sua contratação pelo Grêmio.