Ainda me recuperando da ressaca de Copa do Mundo, agravada com a derrota da ‘minha’ seleção, a da Holanda, não a do Brasil, busco forças para me empolgar com o capeonato brasileiro.
Não é fácil. Imagino que esse recomeço é difícil pra muita gente. Acho que até os jogadores vão demorar um pouco para cair na realidade dura e espinhosa o Brasileirão.
Os colorados voltam com um olho no brasileirão e outro na Libertadores. Imagino que isso ocorra também com o time colorado.
Já os gremistas retornam preocupados. O time que foi tão bem na Copa do Brasil – exceção das finais contra o Santos, mas aí por culpa do Aprendiz -, com o aproveitamento maior da gurizada da base, foi parcialmente desmontado.
Ninguém sabe qual é o time titular.
A pausa provocada pela Copa só fez mal ao Grêmio. Os resultados foram péssimos, culminando com a lanterna no torneio de Floripa. Mas o pior é a incerteza e a insegurança em relação ao time.
Vislumbro, além da onda de frio que avança prometendo congelar nossos ossos, nuvens sombrias pairando sobre o Olímpico.
Sei que vão dizer que sou pessimista, mas estou com José Saramago. Para ele, os pessimistas é que movem o mundo. Os otimistas sempre acham que está tudo bom e deixam como está.
Desconfio que os doutos do clube, Duda/Meira são otimistas.