Cinco sentimentos, uma esperança e outra decepção

Sentimentos que tive ao ver o Inter bater o Atlético Mineiro, lá, em Minas:

1 – surpresa ao ver o time tão organizado em tão pouco tempo.
2 – embasbacado pelo futebol moderno, rápido, marcação e velocidade
3 – inveja porque o Grêmio está muito longe disso, embora tenha alguém considerado treinador há meio ano
4 – pavor porque se continuar jogando assim vai ser campeão da Libertadores
5 – pânico porque depois poderá ser campeão do mundo de novo e ainda por cima campeão do brasileirão

Depois de entrar nesse turbilhão de sentimentos angustiantes e assustadores, me senti como alguém se afogando e fazendo esforço para voltar à tona, e em meio a esse esforço para sobreviver me veio um pensamento mágico, que me salvou. Emergi, busquei o ar salvador e senti que enquanto há vida há esperança, e que a esperança é a última que morre e todos os outros chavões nesse sentido.

Mas qual foi o pensamento que me salvou?

A esperança de que Celso Roth mantenha sua biografia. Por enquanto, está tudo como sempre: um começo deslumbrante, fascinante para o seu torcedor. Falta agora a queda.

Ela virá, não tenho dúvida. Mas talvez tarde, só depois da Libertadores.

Será que o clima no Casaquistão é bom?

SAIDEIRA

Musiquinha de campanha enviada pelo parceiro Francisco (que, aliás, de tão apavorado só fala em categoria de base do Grêmio, política e comida), direto de Alagoas:

É LuLLa apoiando Collor
É Collor apoiando Dilma
É os três pelo bem do povo

TROCANDO AS PERNAS

ACRESCENTO O TEXTO ABAIXO APÓS OUTRO EMPATE EM CASA DAQUELE TIME QUE GANHAVA TODAS EM CASA.

‘Nós temos uma gestão séria e responsável aqui no Grêmio’. A frase é do douto sr. Meira explicando por que não contratou Rever e outros após o empate com o Vasco por 1 a 1. Diz ele que Rever custaria 3 milhões de euros para voltar. Será mesmo?

A gestão ‘séria e responsável’ seria por acaso a mesma que paga mais de 200 mil mensais a FR, ao Leandro, e outros?

O ilustre comandante futebol tricolor se mostra indiferente às vaias da torcida. Para ele, uma segmento da torcida quer a sua saída, e também a do Duda e a do Aprendiz. Acredita ele, ou finge acreditar, que é uma parcela pequena que quer essa mudança radical.

Teve também o discurso do presidente e do aprendiz. Segundo eles, o campo encharcado prejudicou a reação do Grêmio. O Vasco, nesse raciocínio idiota e/ou afrontoso à inteligência das pessoas, foi beneficiado pelas condições do gramado.

Arrisco dizer que num campo normal o Grêmio teria perdido.

Enfim, Silas continua, Meira continua e Duda continua.

Como é mesmo o clima no Casaquistão?