O Inter pode terminar o ano bicampeão do mundo, mas vai começar 2011 fragilizado.
A mudança no comando do clube é para pior. Fernando Carvalho e, em segundo plano, Vitório Piffero, estão na galeria dos maiores dirigentes do Inter e do futebol gaúcho.
Os dois juntos conquistaram títulos, uma dupla afinada, que lembra Koff/Galia (dupla campeã do mundo em 1983 (olha a cerveja campeã aí), e Koff/Cacalo. Antes, Hélio Dourado/Rafael Bandeira, Ballvê/Dallegrave, e mais uns poucos.
FC e Piffero são venceram quando estiveram juntos. Piffero até tentou jogar sozinho, mas foi obrigado a apelar para FC, que voltou para levar o Inter ao bi da Libertadores.
Os dois candidatos têm bons serviços prestados ao clube colorado, mas é muito difícil que consigam manter o elevado padrão do Inter desses últimos cincou ou seis anos.
Pela lei das probalidades, é quase impossível surgir uma nova geração vencedora tão rapidamente. Mas, por outro lado, ‘impossível’ nos últimos tempos parece não constar do vocabulário colorado.
É claro que o vencedor da eleição que está provocando um racha na situação, e um racha daqueles de deixar feridas abertas por longo tempo, vai encontrar uma estrutura sólida e vitoriosa e isso facilita. Mas mudanças serão inevitáveis, e tudo indica que talvez sejam para pior.
Vai depender da capacidade de comando e de aglutinação do novo presidente.
Mas o sucesso da nova gestão colorada vai depender, sem dúvida alguma, de Fernando carvalho. Se ele continuar no clube, com voz do comando em especial no futebol, as chances de o Inter seguir na ‘senda de vitórias’ aumentam consideravalmente.
Com FC fora, o Inter pode começar a descer a ladeira.
Já o Grêmio, com Paulo Odone, comprovadamente um bom dirigente, tende a ter um desempenho em 2011 muito superior ao da atual gestão, até porque pior não tem como ficar.