Já que o momento na mídia é de arriscar nomes na esperança de que um chute acerte o alvo para depois sair alardeando que foi o primeiro a noticiar, decidi voltar à essa prática, minha especialidade nos tempos de repórter esportivo.
Dias atrás escrevi que Lugano seria o nome mais indicado para acertar a defesa do Grêmio e, de quebra, empolgar a torcida. Seria, sem dúvida, a principal contratação do clube nos últimos anos.
Hoje, obtive a informação de que o Grêmio já definiu detalhes de um contrato com o zagueiro uruguaio. A fonte é confiável, principalmente porque está fora do circuito do futebol. Não é empresário, procurador, dirigente, parente de dirigente, amante de dirigente. Enfim, não é uma pessoa que poderia ter alguma vantagem em divulgar qualquer informação sobre compra ou venda de jogador. Por isso, confiável. E séria.
De minha parte, torço para que a informação acabe se confirmando. Repito: o negócio está em andamento, não concluído. E pode ser que não se concretize, já que é um negócio complicado. Além disso, o que não falta é gente para tumultuar.
Se Lugano empolga, Giuliano agrada apenas.
Trata-se de um bom jogador, mas não penso que seja uma solução para o meio de campo gremista. No Inter, ele nunca foi titular absoluto. Teve algumas belas atuações e marcou gols decisivos na campanha do bi da Libertadores, alguns meio de xiripa, ou seja, na sorte.
Penso que é um jogador muito caro e que não é uma solução. É um acréscimo de qualidade, sem dúvida, mas prefiro o Carlos Eduardo, por exemplo.
Até não sei se a direção gremista não está aplicando a tática do quero-quero. Grita Giuliano aqui, para contratar Carlos Eduardo ali, com o objetivo de mostrar ao clube russo que há outras possibilidades.
A contratação de Giuliano, por outro lado, tem, como diria o Lula, “um plus a mais”, que é mexer com os colorados.
Mas penso que o Grêmio, agora, tem mais é que tratar de fazer um grande time, sem pensar em provocações.