As coincidências aguçam a minha curiosidade. Elas sempre têm um sentido, um significado. Por isso, sempre que me deparo com uma coincidência – e elas nos acompanham ao longo da existência e talvez até fora dela, em outro plano – procuro estudá-la. Não acredito em coincidência sem algum sentido. Sempre há um significado. Nem sempre o descobrimos. Outras vezes ele é muito claro. Não descarto, porém, que existam coincidências que são… coincidências.
Quem frequenta o botecodoilgo (alerto de novo que é virtual), sabe que no sábado retrasado eu mudei de residência. Creio que foi a minha 23ª (!!!!) mudança. Ainda estou ajeitando as coisas. Tenho apego as coisas antigas, dificuldade para me livrar delas, não adianta. Sempre acho que um dias elas irão servir para alguma coisa.
Bem, o casal que me vendeu a casa comprou um apartamento na rua onde eu estava morando, e praticamente em frente, com o número invertido, 218 para 281. As duas partes só ficaram sabendo disso depois. Baita coincidência.
O que isso significa? Nada. Ou será que tem algum significado oculto?
Mas não termina aí: contratei um empreiteiro para fazer umas reformas (casa meio antiga). Quase caí de costas quando o empreiteiro me contou, impressionado e emocionado com a coincidência, que ele próprio havia construído a casa há uns 20 anos.
Terá tudo isso algum sentido? Não sei. Pode ser mesmo uma coincidência sem nada nas entrelinhas.
Algo muito diferente do caso da camisa número 23 entregue pelo Grêmio ao técnico Luxemburgo, que tinha ao seu lado no momento de receber o mimo o presidente do Grêmio, um sorridente Paulo Odone, do PPS, partido que por coincidência (???) tem o número 23.
Luxemburgo disse que 23 é seu número de sorte. Que ele havia pedido o número 33, mas este pertence a Edilson; aí sugeriu o 23, embora este seja do Bruno Colaço. Mesmo assim, ele não sugeriu outro.
História mal contada.
Não parece haver dúvida de que estamos diante de uma ‘coincidência’ com um significado muito escancarado. Se foi mesmo algo planejado, foi uma bobagem sem tamanho, porque serviu apenas para reforçar o sentimento de uso político do clube.
Uma pisada de bola que não combina com o histórico do experiente presidente tricolor. Parece mais coisa de assessor puxa-saco. Mas…
Por via das dúvidas vou jogar no bicho, no grupo da cabra (ou do veado), que engloba os números 21, 22, 23 e 24.