Vanderlei Luxemburgo é um sujeito iluminado. Que ninguém duvide disso. De lateral medíocre a técnico da Seleção Brasileira e do Real Madrid, um multicampeão.
É tão agraciado pelos astros que segue sendo um profissional valorizado e requisitado depois de tudo o que já aprontou e de alguns projetos fracassados, como o instituto que criou tempos atrás e que serviu apenas para desviar seu foco do principal: treinar equipes de futebol, todas de ponta, ressalte-se.
Luxa nasceu virado pra lua.
Mais uma prova disso é que mal ele chegou a Porto Alegre e os ventos que assolavam o Grêmio hoje tumultuam o rival vermelho. Essa crise envolvendo a empreiteira, o Banrisul e o clube não é pouca coisa. Acreditem, pode refletir no desempenho colorado dentro de campo, a não ser que seja abafada logo, o que parece muito difícil.
Mas o que interessa é a bola rolando. O Luxa chega e o Grêmio, comandado pelo competente Roger, acabou com a alegria colorada dentro do Beira-Rio. Era o que Luxa precisava para começar seu trabalho sem pressão.
Agora tem esse jogo contra o Caxias. Os deuses do futebol se uniram para ajudar Luxemburgo. O insosso Léo Gago ingeriu algum medicamento proibido e está fora do jogo. Com isso, Luxemburgo pode colocar Misael na equipe. O guri, pelo que ouvi dizer, está muito bem nos treinamentos.
O problema é que estão falando agora em Marquinhos para a função de Gago. Equívoco.
Quero acreditar que é outro erro dos meus ex-colegas, que antes do Gre-Nal anunciavam que Gago e Marco Antônio (outro que não tem futebol para ser titular- ficariam no banco. Eles foram escalados e até deram uma boa resposta em termos competitivos.
Marquinhos deve disputar posição com Marco Antônio. Fora isso é invenção.
O Grêmio vai enfrentar um time com muito mais pegada do que foi o Inter no meio da semana.
Se não quiser escalar Misael ou outro volante de verdade que exista no grupo, Luxemburgo pode adiantar Gilberto Silva e escalar outro zagueiro.
Aliás, é o que acredito que o iluminado Luxa irá fazer.
FECHANDO A CONTA
Escrevi as mal iluminadas linhas acima nesta manhã de domingo ao som de um velho vinil de Glen Campbell, que embalou minha adolescência em Lajeado e arredores.
Meu amigo Ricardo, de Cruzeiro do Sul, sempre quis afanar esse meu disco. Não levou.