No apagar das luzes do programa Cadeira Cativa desta quarta-feira presenteei o comandante do campeonato mundial de 1983, o primeiro conquistado por um clube gaúcho, com a ‘Cerveja Campeã’, a 1983, de trigo, e um copo 1983.
Fábio Koff ficou surpreso, não conhecia minha obra-prima.
Mas antes das amenidades, rolou um programa interessante sob o comando do Reche e com a participação do Juremir, a quem dei uma long neck Mazembier.
– É pra tu nunca esquecer -, brinquei. Ao Reche dei uma 1983 de trigo também.
O programa foi muito curto. Não tive tempo de explorar algumas questões.
O que eu senti é que Koff está muito focado em chegar ao segundo turno. Perguntei sobre quem seriam os nomes da Grêmio Empreendimentos e do futebol. Koff falou, falou, e deixou claro, ao menos para mim, que nomes somente se chegar ao pátio.
Qualquer nome que ele diga agora pode significar perda de apoio de alguns ressentidos, porque, a bem da verdade, poucos são os conselheiros que realmente pensam no Grêmio da mesma forma que a imensa maioria dos torcedores.
Uma parte significativa vota seguindo o líder, seja ele quem for, ou até com o pensamento voltado apenas para que seu grupo tenha cargos na futura administração. Por isso, indicar esse ou aquele para determinado cargo ou função é muito arriscado. Pode resultar numa derrota já no primeiro turno.
Koff está realmente preocupado. Senti isso. Mas se passar no Conselho, dominado pela situação, ele é taxativo: vence fácil no pátio, com o voto dos sócios.
Eu ainda temo que a eleição termine no CD.
Será uma pena se a disputa não chegar ao pátio.
Feliz é a torcida que tem um nome como Fábio Koff em quem votar.
GRÊMIO DO PRATA
Depois do programa com Koff, gravamos com Eldir Antonini para ser exibido nesta quinta-feira.
Cumprimentei Antonini pela candidatura do seu grupo, o Grêmio Prata. É importante que surjam nomes novos e qualificados.
Perguntei ao Antonini em que ele votaria no segundo turno, se houver. Ele escapou dizendo que o voto é secreto. Eu acho que ele vota no Odone. O Prata ficou chateado com o Koff, que, segundo ele, está cercado de perdedores.
– São os ‘sem-faixa’ , brinquei, lembrando uma expressão muito feliz e provocativa do Cacalo.
E acrescentei:
– O Koff tem faixas em número suficiente para todos os que o cercam.