Dentro de mais algumas horas saberemos se a torcida gremista irá participar do processo que apontará o primeiro presidente da ‘Era Arena’.
Eu, que nunca votei em eleição do Grêmio, estou na expectativa. Estou me sentindo mais ou menos como em 1989, quando aconteceu a primeira eleição direta para presidente da República depois da ditadura militar.
Naquela época, votei em Brizola, claro. Perdi.
Continuo desconfiado que Odone irá ganhar no ‘colégio eleitoral’, porque possui ampla maioria no Conselho Deliberativo e tem trabalhado forte para conquistar muraldinos, no que está no seu direito.
Torço para que a eleição tenha a participação dos associados, até porque dará maior legitimidade ao vencedor, seja ele quem for.
Então, estou aqui no aguardo, carteirinha na mão.
Quero votar. Faço questão de votar. Meu voto não tem o peso de um voto de conselheiro, mas é o meu voto.
E o meu voto vai para Fábio Koff.
Pesei prós e contras, e concluí que Koff, por tudo o que fez e conquistou, pela seriedade, capacidade e credibilidade que angariou em décadas, merece voltar ao comando do Grêmio.
Não que Paulo Odone não o mereça. É claro que merece. Idem o Bellini, mas este ainda tem muito tempo pela frente.
Quem tem a chance de votar em Fábio Koff, o dirigente de futebol mais vitorioso do futebol gaúcho, não pode desperdiçar essa oportunidade.
Só espero que os conselheiros tenham consciência plena de enorme responsabilidade que carregam.