Grande é o clube que dispõe de três candidatos de tamanha envergadura.
Um ex-presidente glorioso, um atual presidente arrojado e um conselheiro que representa a renovação, o futuro.
Ao longo da história, centenas de gremistas dedicaram seu tempo e sua energia para o crescimento do Grêmio. Alguns com mais sucesso do que outros, mas todos buscando fazer o melhor. Todos, de uma forma ou de outra, contribuíram para consolidar o Grêmio como um dos maiores clubes de futebol do mundo.
Não tenho a menor dúvida de que aqueles jovens que no entardecer de 15 de setembro de 1903 fundaram uma agremiação para começar a praticar um novo esporte jamais imaginaram que começava ali, singela e despretenciosamente, uma rica história de vitórias, conquistas, frustrações e superação.
Se grande é o clube, maior ainda é sua torcida.
É a torcida que faz um clube ser grande.
É grande a responsabilidade de cada torcedor.
Eu, que sobrevivi aos terríveis anos 70 e que ainda hoje comemoro o Gauchão de 1977 como se fosse um título de Libertadores, um título mundial, arrisco dizer que a eleição deste domingo vai definir qual será o tamanho desse grande clube nos próximos anos, nas próximas décadas.
Que o Grêmio continuará a ser grande, não resta dúvida.
A questão é saber qual o candidato que poderá dar a melhor contribuição para tornar o Grêmio ainda maior do que já é a partir de sua nova casa, prenúncio de uma nova era.
A resposta parece complexa, mas é simples, tão simples que muitos deixam de enxergar.
Odone é arrojado, audacioso e mobilizador, mas sua bagagem de títulos pode ser acomodada no bagageiro interno do avião.
Homero Bellini representa a renovação, o futuro. Se é o futuro, sua vez não é agora, é mais adiante, no futuro.
Resta Fábio Koff. Em seis anos, ele comemorou um título mundial – o segundo foi perdido no detalhe -, duas Libertadores e outros nacionais e regionais. Depois, comandou o Clube dos 13 durante década e meia, eleito por suas qualidades inquestionáveis.
Depois de Koff, o Grêmio diminuiu gradativamente de tamanho. Mas como havia crescido tanto, continuou grande apesar de anos e anos de insucessos e decepções.
Grande é o clube que dispões de três candidatos de tamanha envergadura.
Imenso pode ser o clube que tiver no comando um dirigente vitorioso como Fábio Koff.
Feliz – e invejada – é a torcida que pode votar em Fábio Koff para presidente.