No futebol, quando um time vai mal, começa a surgir tudo que é tipo de história.
O mais interessante que basta uma grande vitória e uma atuação convincente para todos os problemas se dissiparem, ou serem varridos para debaixo do tapete.
Futebol é resultado. O resto é masturbação intelectual. Mais ou menos o que estou fazendo agora, e fazem tantos colunistas e torcedores.
Ganhou, tudo bem; perdeu, tudo mal.
Mas não é tão simples assim. Porque de nada adianta uma bela vitória, como foi a contra o Fluminense no Rio, se não for seguida de uma sequência, e a continuidade só ocorre se existe estrutura sólida, vestiário harmônico, salário em dia, etc.
Infelizmente, não é o caso do Grêmio, que neste ano só teve duas boas atuações.
Uma vitória importante pode encaminhar uma série de mudanças positivas. Não foi o que aconteceu depois do Flu.
Mesmo que vença o Huachipato, ou empate, o que dá no mesmo, não consigo imaginar o sr Luxemburgo comandando um processo de consolidação de equipe.
Há rumores de que ele está perdendo o grupo. Que há divisão entre os de Luxemburgo – Cris, Dida, Zé Roberto, etc – e os outros. Mas são só rumores. Rumores que irá sumir com uma vitória quinta-feira.
De concreto, há uma briga, ou rusga, ocorrida no intervalo do jogo contra o Cruzeiro. Naquela inacreditável derrota.
Barcos protestou contra o esquema de três atacantes – que é o preferido de Luxemburgo – e teve em troca uma reação quase histérica do treinador.
Chegaram a dizer que os dois se pegaram, mas isso não aconteceu. Foi uma discussão agravada pela reação desproporcional do técnico, o comandante.
Foi um incidente que pode ser facilmente superado se o time seguir na Libertadores, mas para isso é preciso manter aberta a porta do diálogo.
Sem isso, a vida do Grêmio na Libertadores será breve.
MANTRA
É hora do mantra. Deu certo contra o Flu, naquele momento de tensão do time.
Vamos acreditar.
‘Vai dar certo, vai dar certo”.
MAMUTE
Essa de Mamute não poder viajar para o Chile por um erro burocrático é demais.
Ele não vai fazer falta. Quem pode fazer falta é Marcelo Moreno.
Espero que o time não precise apelar para Welliton.
Ah, não consigo entender por que Cris e o meia/volante aquele viajaram.
Só espero que o meia/volante não se recupere da lesão e acabe jogando. Aí, eu largo.
UNIÃO
Manchete que vi num saiti hoje:
D’Ale dá ‘puxão de orelhas’ em Dátolo e Forlán e avisa:
“A direção escolhe onde jogamos”
Essa é a união harmoniosa no vestiário do Inter?