Ando vivendo com migalhas de alegria no futebol.
Em outras coisas, minha vida é um prato cheio de felicidade.
Agora, no futebol, é decepção sobre decepção. Frustrações que se acumulam por anos a fio.
Por isso, comemoro qualquer migalha, como o meu cão, o Elvis, que vibra de emoção e contentamento quando jogo para o ar um pedacinho de pão, cenoura, brocolis (sim, ele não despreza nada), migalhas que ele abocanha feliz, e fica abanando o rabo querendo mais.
Eu não abano o rabo, mas fico feliz com certas coisas, mesmo coisas pouco nobres, como rir da desgraça de elementos do futebol que contribuíram para esse acúmulo de frustrações levando o Grêmio a fracassos.
Por isso, vibrei com um levantamento que acabei de ver no blog do paulinho, e que atinge em cheio o Luxemburgo.
Aos admiradores do Luxemburgo, aqueles que gritaram ‘fica’ e até hoje não se arrependeram, minhas desculpas.
Mas é como eu admiti logo acima: estou igual ao meu cãozinho, feliz com migalhas, já que título mesmo, que é bom, nem o Gauchão.
Confiram:
http://blogdopaulinho.wordpress.com/2013/07/26/pofex-sem-libertadores/
Além de migalhas, me alimento também de lembranças felizes. A vitória do Mazembe, por exemplo, me nutre mais que uma picanha no ponto.
Nada supera, contudo, o que aconteceu em 1983.
Grêmio, primeiro clube gaúcho a conquistar a Libertadores (em 28 de julho) e o Mundial. O segundo a chegar lá esperou 23 anos.
Por isso, enquanto novos títulos não chegam, me divirto fazendo a cerveja 1983, agora com uma edição especial comemorativa aos 30 anos das conquistas que orgulham a todos os gremistas e que estão eternizadas como as primeiras.