Dunga, Renato e os 'entendidos'

O Inter segue frustrando expectativas no Brasileirão. Entra ano e sai ano, é sempre a mesma ladainha: o Inter entra como um dos favoritos ao título. Isso quando não é ‘o’ favorito.

O último Brasileirão foi em 1979. Faz tempo.

Basta o Inter vencer duas ou três partidas para que o coro dos crentes da crônica esportiva decrete vitórias antes mesmo de o jogo seguinte começar. Os torcedores colorados acreditam nessa ladainha e vão junto.

Quando o resultado sonhado não acontece, vem a frustração.

Um pouco mais de senso crítico bastaria para que os analistas do futebol, profissionais ou amadores, os torcedores, fossem mais cautelosos e menos ufanistas.

O Santos, mesmo desfalcado de jogadores importantes como Conca e Montillo, é sempre um adversário que merece respeito. Quando perdeu para o Grêmio por 2 a 0 na Copa do Brasil, o Santos mostrou qualidade. Não fosse a lesão de Montillo talvez a história não tivesse final feliz.

Na ocasião, houve quem classificasse o Santos de time ruim, candidato ao rebaixamento. Parece que vitória do Grêmio dói em determinados cronistas esportivos, que deveriam acima de tudo ser honestos em suas opiniões e não passionais como são os torcedores.

Pois o Santos, sem Montillo durante todo o tempo, bateu o Inter por 2 a 1 nesta noite de terça-feira, em jogo atrasado.

O Inter poderia ter vencido. Teve chances de gol para vencer, mas não as aproveitou. O Santos criou pouco, mas teve melhor eficiência, conforme definiu o técnico Dunga, que recebe da imprensa um carinho que é sonegado a Renato Portaluppi, talvez porque Renato trate com cordialidade os repórteres. Ou talvez porque esteja dirigindo o time ‘errado’.

No final do jogo, leio e ouço que o Santos venceu com duas bolas paradas. Quando alegam isso é para tentar diminuir a qualidade de quem venceu.

Os mesmos que usam esse argumento, ridículo por sinal, esquecem que o Inter fez seus três gols contra a Ponte Preta também com bola parada. Mas aí ninguém da aldeia salientou esse detalhe.

O Inter, enfim, não é tudo isso que projetam determinados cronistas, que entram em depressão quando o time engata uma série de empates e vão às nuvens logo após o segunda vitória seguida.

O fato é que esse Inter do Dunga tem sido muito irregular, inconfiável mesmo.

Mesmo assim, Dunga segue reverenciado. Por muito menos, técnicos como Dorival Jr, foram escorraçados do clube.

Ninguém ousa dizer que Dunga, apesar do grupo considerado fantástico por muitos, não está conseguindo ajeitar o time.

Já o Renato, que consegue se manter no G-4 mesmo sem jogadores como Zé Roberto, que só agora voltou, Elano e Vargas, que hoje fez dois gols na Espanha, continua visto com desconfiança pelos ‘entendidos’ em futebol.

Correção: onde se leu Conca leia-se Arouca.

Inter volta a animar setores da mídia

Voltei de uma viagem ao oeste catarinense – 16 horas ida e volta – no final da tarde deste domingo. Era uma festa da família, composta integralmente por gremistas, desde as crianças até os avós. No grupo, mais de 20 pessoas, havia apenas um colorado. Que não é da família.

Mas o futebol era só um detalhe no encontro. Aprendi muito sobre criação de gado, ovelhas, peixes, etc. Constatei que não é coisa pra mim, que é tudo muito complicado. Prefiro seguir dedicando-me prática cervejeira e a este espaço que compartilho com alguns amigos que ainda me aturam. Sem contar, claro, tuíter e face, e algumas participações muito eventuais em programas esportivos.

Sem acesso à internet ou coisa do gênero, só curti a natureza, comida abundante a companhia alegre e estimulante do pessoa da colônia. Na verdade, um reencontro com minhas origens e a de meus antepassados, oriundos da Alemanha com uma mão na frente e outra atrás. Até nisso sou parecido com os Wink que me antecederam lá por 1840.

O fato é que só fui me dar conta que o Grêmio jogaria no 7 de setembro quando alguém me informou que o Inter havia vencido a Ponte Preta, fora, por 3 a 1. E que o Grêmio entraria em campo às 21h na Arena para enfrentar a Portuguesa.

Fiquei impressionado com a vitória colorada. A PP apesar da má fase e do time modesto, sempre complica em seu estádio. Foi, portanto, um ótimo resultado.

Percebi por algumas mensagens que recebi pelo celular que as duas vitórias seguidas entusiasmaram setores da imprensa, fato que comprovei ao voltar da viagem. O pessoal está todo animadinho de novo. Até já esqueceu e/ou assimilou a série de empates.

Não vi nem metade dessa euforia com a série de cinco jogos com vitória do Grêmio.

O fato de o Grêmio ter feito 18 pontos em 21 disputados sequer é referido, quanto mais festejado.

A impressão que passa é que o Grêmio chegou ao seu limite enquanto o Inter ainda tem muito a crescer, tem muita munição, muito potencial técnico.

Já o Grêmio, segundo os mesmos analistas do apocalipse tricolor, acreditam que o Grêmio talvez tenha batido no teto e que a tendência agora é cair, talvez para ter seu lugar no G-4 ocupado pelo Inter do blindado Dunga.

Esquecem esses intelectuais de teses furadas que o Grêmio tem dois grandes jogadores que em breve entrarão em campo: Elano e Vargas.

Bem, voltando à festa noturna no interior de Saudades, onde eu estava. Agarrado numa costela de terneiro, perguntei ao pessoal se tinha como a gente ver o jogo pela TV. Claro, que não. A partir daí dediquei-me a outros assuntos, entre uma costela e outra.

Lá pelas tantas alguém grita ‘gol do Kleber’. Festa. Em seguida, ‘anulado’.

Aqui um aparte: acabei de assistir aos melhores momentos do jogo: gol legítimo. Tinha uma ovelha, digo, um jogador da Portuguesa dando condições ao Kleber.

Curioso é que isso não é destacado pelos mesmos que repetem como papagaio vermelho que não houve pênalti no gol da vitória gremista. Pois eu assisti ao lance várias vezes e penso que o zagueiro foi no corpo de Kleber, numa tentativa impossível, segundo a lei da física, de ocupar com Kleber o mesmo espaço no campo.  O zagueiro não foi na bola, foi no corpo de Kleber.

Voltando ao churrasco na colônia. Mais adiante, alguém que ouvia o jogo pelo rádio, anunciou os gols de Barcos e Zé Roberto. Vibração geral.

Depois, o empate da Portuguesa. A partir daí comecei a ouvir o jogo, o gol de Kleber batendo pênalti, o pessoal da rádio dizendo que não foi pênalti.

O Pedro Ernesto a todo instante enfatizando que foi um erro a marcação. Parecia um narrador de emissora paulista e ainda por cima torcedor da Portuguesa, o que é mais raro que leão baio, animal em extinção e que vive no oeste gaúcho e catarinense, nas barrancas do rio Uruguai.

Desliguei o rádio assim que o jogo terminou. Ando evitando ao máximo irritações, ao contrário do RW.

Aliás, recomendo a leitura do blog dele, o ‘cornetadorw’, foi onde ouvi o bate-boca entre Baldasso e o dr. Osmar, comentarista da Band de SP. Sensacional, não percam. Também não deixem de ler o post do RW sobre os torcedores metendo pau na narração do Pedro Ernesto.

Então, encerrando. Pelo que ouvi pelo rádio, o Grêmio havia jogado mal e a vitória teria sido injusta. Pois vi os melhores momento e constatei que o Grêmio poderia ter liquidado o jogo no primeiro tempo. Depois, levou dois gols em vaciladas inaceitáveis da defesa.

Agora, chamo a atenção para o segundo gol da Portuguesa, que vinha embalada por duas vitórias: o escanteio foi batido na primeira trave. E quem estava ali? O baixinho Ramiro. A bola passou penteando o cabelo curto do PGV (Pequeno Grande Volante. Pelamordedeus! O Ramiro tem que ficar fora da área para pegar rebote e puxar contra-ataque. Área em escanteio e cobranças de falta é coisa pra gente grande.

O mestre Felipão chegou aonde chegou sempre repetindo e ensinando: futebol se ganha no detalhe.

NOS ACRÉSCIMOS

Esqueci de mencionar que no primeiro gol da Lusa o atacante estava impedido. É o que me pareceu. Interessante é que ninguém fala disso. Só falam no pênalti ‘inexistente’.

Walter, Dida e o Sobrenatural de Almeida

O Grêmio perdeu para si mesmo e para o Sobrenatural de Almeida.

Sobrenatural de Almeida é um personagem do grande Nelson Rodrigues. Ele aparecia nas crônicas de Nelson sempre que o Fluminense sofria um gol esquisito, um gol estranho.

O que foi o primeiro gol do Goiás? Obra do Sobrenatural de Almeira, que, aliás, normalmente aparece quando o Grêmio joga no Serra Dourada.

Como explicar que Dida, um goleiro experiente, cobra criada, começa aquele ato de absoluta insensatez:

A bola foi mal recuada pelo Matheus Biteco, que, se repetir o que jogou contra o Goiás, corre o risco de passar do juvenil direto para os veteranos.

Atento no lance, Dida teve tempo de chegar na bola, dominá-la, dar uma olhadinha de ‘revesgueio’ para o ataque e quando se pensava que ele daria um bicão para a frente, eis que ele faz o mais improvável e reprovável: tenta devolver a bola para o guri assustado, fazendo um raio-X no balofo Walter.

O atacante agradeceu, dominou no peito, deu um toque em Dida e mandou para a rede. Uma jogada que o teatrólogo descreveria citando a participação de seu personagem.

O jogo, que já estava difícil, ficou ainda mais complicado. Matheus Biteco não conseguia marcar nem aparecer na frente como Riveros. Souza estava simplesmente ridículo, perdendo lances e errando passes. O PGV Ramiro era o único que ainda honrava a camisa tricolor.

Apesar desse gol, realmente um golpe para um time que se defende e joga no erro do adversário – hoje provou do próprio veneno -, o Grêmio conseguiu equilibrar a disputa no meio de campo e até teve momentos de domínio, com presença no campo ofensivo.

Mas aí voltou a aparecer esse que tem sido o maior problema do time: a escassez de jogadas de gol, jogadas que obrigem o goleiro a fazer uma grande defesa, daquelas que os narradores gritam desvairadamente.

Se Dida não fez uma defesa difícil nos últimos jogos – sinal da boa marcação -, os goleiros adversários também não foram muito exigidos.

Na melhor, e talvez única chance de gol que teve no jogo, Barcos mais uma vez não foi feliz na conclusão. Chutou sobre o goleiro Renan depois de receber uma bola adocicada de Werley, de cabeça. Seria o empate. E talvez ali o jogo pudesse mudar.

Escrevi no comentário anterior que Renato não gosta de mudar essa estrutura de 3 volantes e 3 zagueiros para não tornar a defesa vulnerável.

Quando, enfim, pensando em buscar o empate, ele sacou um zagueiro – Gabriel – para colocar um meia articulador de qualidade duvidosa, o Maxi, logo na primeira jogada, a zaga agora de dois zagueiros falhou, em especial Bressan, de novo. Walter livrou-se de Bressan e chutou forte de fora da área, um golaço.

Com esse ataque de asma do Grêmio, reforçado pelo Mamute – outro que ainda não mostrou nada -, tudo ficou muito difícil. Mesmo assim, acreditei que seria possível descontar ou até empatar, porque não vejo nada de especial nesse time do Goiás, com exceção de Walter.

Mas aí apareceu outro componente: o cansaço. Barcos já não tinha forças. Aliás, contra a Ponte Preta ele já dava sinais de desgaste físico.

Não seria interessante o Barcos engordar, comer muito x com Coca 2 litros, para ver se ele deixar de perder tanto gol?

Na entrevista de final de jogo, Renato comentou que o time está sentindo o excesso de jogos, tanto no aspecto físico como no emocional. Lembro que observei isso no jogo contra a Ponte. O jogo contra o Santos foi uma epopeia, exigiu demais do time sob todos os aspectos.

Sobre Zé Roberto. Ele entrou no segundo tempo e deu razão a Renato por ter optado por mais um volante, o Biteco. Zé Roberto não tinha mesmo condições de começar a partida.

O importante, agora, é recuperar a equipe para vencer a Portuguesa.

Renato sabe o que faz e a 'evolução' de Dunga

Depois de vencer o Santos jogando com o elástico esticado o tempo todo – e só por isso chegou aos 2 a 0 – eu estava convencido de que o jogo contra a Ponte Preta seria muito complicado, independente da qualidade técnica do adversário.

Sabia que haveria um relaxamento natural e também que a Ponte, com técnico novo, viria para não deixar o Grêmio jogar. E foi o que aconteceu.

Foi uma marcação forte por zona. Sempre cinco ou seis adversários próximos da bola, e tudo acontecendo em apenas uma metade do gramado.

Portanto, estava mesmo muito difícil criar alguma situação mais clara de gol.

Acrescente-se a isso, a falta de criatividade dos jogadores do meio de campo. Nenhum deles é capaz de pegar a bola e invadir a área a drible. Agora, compensam com uma disposição comovente para marcar, praticamente impedindo que o adversário incomode o goleiro Dida.

Aliás, Dida nos últimos três jogos, não fiz uma defesa difícil sequer. Desconheço a existência de goleiro com vida tão mansa neste Brasileiro. É claro que ele já trabalhou muito e garantiu os três pontos em vários jogos. Mas ultimamente tem sido um espectador privilegiado. Ainda bem, por que isso significa menos sofrimentos aos gremistas.

Voltando a inoperância ofensiva. Outra coisa que contribuiu para a falta de situações de gol do Grêmio – e isso é recorrente – são os dois laterais. Tudo bem, eles chegam ao fundo de acordo com o figurino estabelecido pelo ‘Renato, o Estrategista Motivador’ – isto é pra sacanear os corneteiros do Renato, sempre na tocaia para gritar ‘eu não disse?’ ao primeiro resultado negativo.

Pois Alex Telles e Pará parece que combinam no vestiário o seguinte: tu vai ao fundo e cruza pra mim que eu cruzo pra ti. E é assim na maioria dos cruzamentos. A bola viaja bem alto, fora do alcance dos atacantes.

É evidente que de vez em quando acontece um cruzamento bom, mas aí o Grêmio não tem um Jardel na área. Tem o Barcos, que, decididamente, não é bom no cabeceio. E o Kleber não chega a ser um atacante verticalmente favorecido.

Tem um lance que foi muito irritante. Ainda no primeiro tempo. Alex foi ao fundo, ali pela terceira ou quarta vez, e cruzou rasteiro, uma bola perfeita, na linha da pequena área, onde deveria estar o centroavante. Mas ali não estava o centroavante.

Barcos parecia filosofar, contemplativo, na linha da grande área, meia dúzia de metros distante do lugar onde deveria estar e para onde a bola havia sido lançada com perfeição por Alex. Espero que Renato comente esse lance emblemático com seus atacantes.

Então, tem mais isso, o problema de colocação dos atacantes.

Diante de tudo isso, é fácil entender por que o gol não saía. Para sair o gol, é preciso chutar e dar trabalho ao goleiro. Não foi o que aconteceu durante o tempo todo, com raros lances mais ou menos perigosos.

De modo que o gol saiu com a colaboração da Ponte. Kleber, esperto e veloz, previu o recuo de bola e conseguiu desviar do goleiro.

A vitória por 1 a  0 já garante os três pontos. Mas era um jogo para golear, até porque o adversário perdeu um jogador.  É importante o saldo de gols.

Renato tentou dar mais poder de fogo, mas era visível que o time, ainda sentindo os reflexos do desgastante física e emocionalmente jogo contra o Santos, estava satisfeito.

Sei que Renato poderia ousar mais. Mas ele sabe com quem está lidando. Lembram daquele lance no último minuto, quando Willian foi derrubado a um metro da área após falha de Alex, ou foi de Bressan aquele balão traiçoeira?

Pois é. Renato sabe o que faz.

O ASSESSOR

Circula a informação – publicada no blog do Darci Filho – de que o presidente MULTICAMPEÃO tem um assessor colorado. Alguém com quem trabalhou no Clube dos 13. É portanto, uma parceria de longos anos.

Realmente, ter um colorado circulando no centro do poder do Grêmio não pega bem.

Agora, se o presidente Koff o escelheu é porque confia nele, tem total confiança nele. Sendo assim, não vejo motivo para tanto alarde.

Seria melhor que todos fossem gremistas, até porque não faltam gremistas competentes e honestos, mas Koff vê nesse profissional as qualidades necessárias para o cargo. E isso é o que importa.

BRIGADA

O Grêmio está trabalhando nas internas para resolver essa questão com a BM. Realmente, não se pode tolerar que soldados disparem balas de borracha no rosto das pessoas. Isso é muito grave. O pior é que não se ouve um discurso de indignação do comando da BM em relação ao episódio ocorrido antes do jogo contra o Santos. Um torcedor pode ficar cego em razão da insensatez de alguns soldados.

Aparentemente, há uma boa dose de má vontade da BM em relação à uma parcela da torcida gremista.

Agora, se a BM manda que uma rua tomada por torcedores seja liberada para o trânsito fluir – e parece que a raiz de problema foi esse -, e não é atendida e até é desacatada, a situação foge ao controle rapidamente. E aí tudo pode acontecer.

Se eu estou lá e um soldado pede que eu saia, eu saio. Mas há quem prefira o confronto. Isso não justifica o excesso de força e a violência, mas a ordem precisa ser estabelecida.

Eu não gostaria de estar dentro de um carro parado, sem poder avançar, porque um grupo de indivíduos vestidos de azul ou vermelho decidiram beber no meio da via pública.

OS SINAIS

No filme O Lado Bom da Vida, que teve várias indicações ao Oscar e que teve sua atriz principal como vencedora, lá pelas tantas a protagonista fala em seguir os sinais, interpretar os sinais.

Os sinais em relação ao Inter é de que o time não está bem, apesar de alguns analistas acharem o trabalho de Dunga muito bom, e que a qualquer momento o castelo de cartas pode ruir.

Posso estar interpretando mal os sinais depois de uma série de jogos sem vencer e com a defesa vazando mais que a represa no bairro Sarandi. Mas o fato é que os sinais não são positivos. Ao contrário.

Ah, recomendo muito esse filme, um grande filme, com excelentes diálogos.

Outro personagem disse uma coisa simples, mas que a gente costuma esquecer:

– Não dá pra ser feliz o tempo todo.

EMPATITE

O Inter segue sofrendo de empatite. Mas já houve uma evolução, segundo Dunga: o time não sofreu gol. Dunga omitiu que nessa ‘evolução’ o ataque involuiu, porque se não sofreu também não marcou como vinha fazendo.

Mas um empate fora com o Coritiba não é um mau resultado.

Dunga, é fato, não consegue dar equilíbrio ao time. Por muito menos, outros treinadores foram defenestrados.

Mas Dunga parece blindado.

Curioso é que ninguém faz entrevistas com Celso Roth como aconteceu outras vezes tanto em relação ao Inter como ao Grêmio.

Mas o fato é que Celso Roth está disponível.