E pensar que Rodriguinho é o grande reforço do Grêmio para a segunda fase da Libertadores…
Enquanto isso, Barcos continua navegando tranquilo, sem sequer uma marola para perturbar sua titularidade.
Já escrevi e vou repetir: o barco está afundando e os culpados são os dirigentes, começando pelo presidente multicampeão, o Fábio Koff. O presidente entregou a chave do vestiário para dois noviços, que hoje, pelo jeito, a dividem com o capitão Barcos.
Aliás, quem é Barcos para ser capitão do time? Será que é porque ele aproveita entrevista coletiva para escancarar crise financeira do clube? É um prêmio?
O Grêmio fracassou de novo. Perdeu um jogo no qual o adversário estava pedindo para ser abatido.
Não, não culpo o técnico Enderson Moreira, que já errou tudo o que podia errar nos dois grenais. Tudo mais agora é consequencia.
Agora, não entendo também as críticas feitas às substituições, em especial a do Bressan por Rodriguinho. Ele recuou Edinho, que marca e tem uma saída de bola um pouco mais qualificada que a do Bressan, um zagueiro rebatedor e de imposição.
Até aí, perfeito. Depois, trocou Breno, que começava a tropeçar na bola, por Gago, – eu não disse que aos poucos ele entraria no time? – e ainda Pará por Everton. Uma tentativa válida para quem estava perdendo.
Então, o Grêmio não perdeu pelas substituições, perdeu pela falta de qualidade mesmo. Simples assim, para usar uma expressão já bastante batida. Simples assim.
O Grêmio teve algumas chances de empatar. As duas melhores com Riveros. Aquilo que digo sobre Edinho, de que se ele começar a aparecer muito no jogo com a bola nos pés e ainda mais na área adversária, é hora de colocar alguém mais qualificado para exercutar função ofensiva.
Se é para Riveros jogar como meia ataque, então que se coloque um meia atacante no lugar dele. Aí sim o Enderson errou. Mas isso é um pensamento meu, uma questão que não vi ninguém levantar. Posso estar errado. Ele poderia ter colocado o Maxi Rodriguez, por exemplo, no intervalo e sacado o paraguaio, até para poupá-lo para quarta-feira.
O incensado Enderson Moreira da Libertadores virou Geni no Gauchão e agora neste início de Brasileirão.
É um prevalecimento criticar um profissional apenas quando ele perde. E se Riveros tivesse feito aquele gol em que ficou livre, ajeitou e chutou na arquibancada?
Li e ouvi que o Grêmio da Libertadores joga quase que por música, triangulações dos dois lados, ofensividade, alegria de jogar, ofensividade, tudo muito diferente daquela ‘coisa’ armada pelo técnico anterior, que não ouso dizer o nome para que não joguem os fedorentos ovos em conserva do boteco sobre mim.
Pois o Grêmio da Libertadores é igual a este, com uma diferença, tem o Luan.
E o Luan volta talvez ainda em tempo de salvar a cabeça de Enderson e cia.
E também a nossa esperança de um 2014 melhor.
INTER
O Inter venceu com facilidade, apesar do placar apertado. Não vi todo o jogo, mas pelo que assisti, o Inter poderia ter vencido com vantagem maior.
O Vitória está com um time fraquinho, assim como esse Atlético PR. Os dois vão ficar na ponta de baixo da tabela, sem dúvida.
A novidade no jogo é que D’Alessandro tentou apitar como faz no Gauchão e não conseguiu.
A arbitragem Acima do Mampituba é diferente, até ele reconheceu.
Entre os árbitros de lá, ele não tem amigos, nem protetores.
Terminou o jogo com um cartão amarelo, o primeiro de muitos.