Goleada no aniversário do mestre Felipão

Como eu ia dizendo, os dois times se equivalem. Destaquei que não via superioridade do Inter, diferente de muitos. Escrevi sobre isso durante a semana.

Ficou provado hoje que o Grêmio não é inferior ao Inter. Venceu com toda a justiça por 4 a 1. E poderia ter sido mais.

O Inter mostrou que não sabe perder. D’Alessandro tentou de todas as formas apitar e criar confusão. Fosse um juiz minimamente enérgico e o argentino teria sido expulso. Ele e William.

O Grêmio venceu porque tem um técnico superior, melhor que Abel Braga. No primeiro Gre-Nal com Felipão tendo tempo para trabalhar, vitória do Grêmio. Simples.

Ramiro foi um espetáculo taticamente. Marcou e atacou no corredor do lado direito de campo. Aos 46 do primeiro tempo ele evitou o gol colorado. Claro que ofensivamente ele deixa a desejar, mas não impediu que ele aparecesse para fazer 2 a 0.

O primeiro gol foi uma jogada genial de Dudu, que mostrou uma lucidez até agora não vista nele. Ele cortou Aranguiz, que lavrou o gramado com o traseiro, e viu Luan entrando pelo outro lado. Olhou e jogou na medida.

O gol de Rafael Moura foi um acidente no jogo.

O Grêmio foi sempre superior. D’Alessandro não existiu em campo. Quer dizer, jogando bola ele foi uma nulidade. Só apareceu mesmo em confusões e em reclamações.

Destaco ainda o Felipe Bastos, monumental. Wallace foi soberbo como primeiro volante. O meio campo do Grêmio, sempre tão criticado e considerado inferior ao do Inter, ganhou o jogo.

Na hora certa, no momento certo, Felipão colocou Alan Ruiz, que entrou com muita fome de bola. Foi dele o terceiro gol após ele mesmo sofrer uma falta de Willians – lance para segundo amarelo e o vermelho em seguida, mas o juiz conivente deixou por isso mesmo.

Zé Roberto cobrou e Alán apareceu para marcar de cabeça após o desvio no meio do caminho. Alán Ruiz enlouqueceu os colorados, em especial o ‘pequeno juiz vermelho’.

Por fim, Giuliano, que já havia levantado a torcida em dois lances – um deles o balãonzinho em D’Alessandro – recebeu um lançamento precioso de Dudu, e meteu para Alán Ruiz livrar-se da marcação e bater forte com a perna esquerda: 4 a 1.

Poderia ter sido mais. Mas para quem não vencia Gre-Nal há tanto tempo ficou de bom tamanho.

Felipão está de aniversário neste domingo. Ganhou um belo presente. E deu um presente inesquecível à nação gremista.

3 VOLANTES

Ah, e a goleada foi com três volantes. Só pra deixar registrado.

FISCAL

D”Alessandro fez de tudo no jogo. Só esqueceu de fazer o que estabelece seu contrato: jogar futebol.
Tentou apatifar o jogo quando viu que tudo estava perdido.

Por fim, criou uma nova função: fiscal de comemoração.

Tudo sob a complacência do juiz, que, nesse aspecto foi igual aos colegas de AM – Abaixo do Mampituba.

SÓ PRA REFORÇAR

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Texto publicado também na Zero Hora.
Grêmio provou que está longe de ser uma ‘Geni’.
Guardem suas pedras para outros.

Futebol é competição, mas também arte

O problema do Gre-Nal é todo esse clima que se cria em torno do jogo. O que seria apenas mais um jogo pelo campeonato brasileiro, valendo os mesmos três pontos, se torna uma guerra.

O clima fica pesado, tenso. É como uma nuvem preta pairando sobre Porto Alegre, prenúncio de temporal devastador.

A torcida fica acesa, a imprensa mais agitada. As redes sociais servem de combustível. Os jogadores, mesmo aqueles que nada tem a ver com a nossa cultura bélica, de radicalismos extremados, ficam contaminados.

Quando entram em campo já estão mais para gladiadores. Então, o que se vê na maioria das vezes são jogos ruins, com muita pancada, muita simulação. Os mais talentosos sucumbem diante dos violentos e dos menos capazes.

A arbitragem até que se esforça, mas é difícil fazer com que o jogo seja apenas isso, um jogo de futebol.

Até porque não faltam nas arquibancadas aqueles que querem ver o sangue do ‘inimigo’.

No caso do Grêmio, eu gostaria que o time fosse para o confronto mais leve. Felipão bem que tentou diminuir a tensão do clássico ao dizer que no final das contas se trata apenas de mais um jogo de 3 pontos. Mas foi apedrejado, criticado, vilipendiado, tanto por gremistas como por colorados, sem contar alguns da imprensa.

Eu não tenho nenhuma dúvida de que se o Grêmio for para o jogo pensando em jogar futebol, e isso implica, claro, em marcar forte, chegar junto e se impor, ainda mais que joga em sua casa, estará mais perto da vitória.

É evidente que o Inter tem jogadores tecnicamente mais capacitados no meio de campo. Jogadores com melhor capacidade de criação e finalização, justamente os pontos mais fracos do Grêmio já faz algum tempo.

Mas D’Alessandro, Alex e Aranguiz não são imarcáveis, não são imbatíveis. Os dois primeiros participaram do vexame de 5 a 0 em Chapecó. O argentino, tão temido por muitos gremistas, foi substituído no intervalo.

Tem ainda o Bahia e o Ceará, que eliminaram esse Inter tão festejado por muitos.

Se o Grêmio encarar o Inter como se estivesse vestindo, por exemplo, a camisa da Chapecoense, desprezando o peso de dois anos sem vitória em Gre-Nal – sendo que em alguns dos clássicos o Grêmio só não venceu por falta de sorte e excesso de incompetência – tem todas as condições de vencer, e vencer bem, encaminhando sua vaga no G-4.

Mas, acima de tudo, um Grêmio sem temor. Com o respeito que se deve ter com qualquer adversário. Mas sem temor!

Um Grêmio jogando com mais alegria, mais leveza, mas aguerrido e determinado, buscando o gol com insistência como fizeram Cruzeiro e Atlético Mineiro dias atrás.

‘Hay que endurecer pero sin perder la ternura.’

No caso, sem esquecer que, além de competição, futebol também é arte.

Douglas e o engradado de cerveja

O jornal Zero Hora, edição desta quinta-feira, fez interessante matéria de duas páginas que mostrou o equilíbrio entre Grêmio e Inter em termos de individualidade.

O Grêmio até aparece melhor, com 6 titulares numa ‘seleção gre-nal’ contra 5 do Inter.

O problema é que o Inter tem jogadores com maior capacidade de definição. Por isso, faz mais gols.

O Grêmio até chega à frente, mas falha no penúltimo e último passes, sem contar as finalizações que muitas vezes beiram ao ridículo.

O Inter é mais eficiente nesse aspecto. No entanto, perde defensivamente.

Se o Grêmio passar a elaborar melhor as jogadas e concluir com maior eficiência, ganha o clássico.

ARTIGO EM ZH

Saiu nesta quinta, dia 6, um artigo que escrevi sobre os gremistas que só sabem criticar e esquecem que o Grêmio hoje está entre os sete melhores do Brasileirão e com boas chances de ficar com vaga na Libertadores.

Ah, vão dizer, o que interessa a vaga? Se alguém não sabe o quanto é importante disputar uma Libertadores, em todos os aspectos, então…

Se é ruim só ficar com vaga na Libertadores, pior é ficar de fora e ver o rival na competição. Ou não?

No texto, lembrei do Douglas, que o Grêmio não tem um articulador bom desde Douglas. Aí, já vieram me dizer que estou com saudade do Douglas ‘barriguinha’. Deus me livre!

Agora, Douglas, com um engradado de cerveja nas costas, faz falta para esse time do Grêmio.

Prêmio Press: boteco no G-5

Estamos no G-5 do Prêmio Press, categoria jornalista de web do ano.

Agradeço a participação de todos os botequeiros. Um agradecimento especial ao RW, que mobilizou os corneteiros.

Sinceramente, ficar entre os cinco já está de bom tamanho. Eu só não queria cair pra segundona.

Os concorrentes são todos de alto nível. Me considero um zebrão, tipo o Inter vencer o Barcelona no mundial ou perder para o Mazembe. Ou levar CINCO da Chapecoense.

O resultado sai dia 25. Parabéns ao Júlio Ribeiro, editor de Revista Press e idealizador dessa premiação.

Segue texto publicado no site da revista:

Terminou. Depois de dois meses de votações pela internet, estão encerradas as etapas de Voto Popular e Voto Profissional do Prêmio Press 2014. E terminou em alto estilo, tendo sido registradas 507.000 indicações.
Para Julio Ribeiro, diretor Geral da revista Press Advertising, esse nível de participação do público leitor, ouvinte e telespectador e dos radialistas e jornalistas profissionais do Rio Grande do Sul, confirmam o Prêmio Press como o maior e mais disputado prêmio do jornalismo brasileiro. “Que outro prêmio consegue mobilizar quase 20 mil votantes (CPFs diferentes), responsáveis por mais de meio milhão de indicações, e cerca de 500 nomes de profissionais sendo indicados?”, pergunta Ribeiro.
A partir desta semana, a relação dos finalistas em cada uma das 16 categorias será enviada, em envelope lacrado, para 30 personalidades convidadas pela revista, que irão escolher os seus preferidos. O resultado do Júri de Lideranças será conhecido no dia 25 de novembro, na grande festa dos 15 anos do Prêmio Press.
Para assinalar a data, uma nova honraria está sendo criada: o Troféu Advertising, destinado a destacar a contribuição de uma personalidade ao desenvolvimento e valorização do mercado publicitário gaúcho. O troféu deste ano será entregue ao empresário Adelino Colombo, fundador e presidente de uma das maiores redes de varejo do País e que sempre se utilizou de agência, veículos e fornecedores gaúchos na formação e consolidação da marca de sua empresa. O Troféu Advertising tem o patrocínio da ABAP-RS e SBT-RS.
Já o Troféu Sistema Fiergs – Homenagem Especial deste ano será entregue ao jornalista Rogério Mendelski pelo “conjunto da obra” em mais de 45 anos de atividade profissional, tendo passado pelos principais microfones da imprensa gaúcha.
O Prêmio Press, que em 2014 completa 15 anos de vida, tem o patrocínio de Sistema FIERGS, Sistema FECOMÉRCIO-RS, CIEE-RS, SICREDI, SINDUSCON e STICC e conta, ainda, com o apoio do GRUPO ZAFFARI, da KRIM BUREAU e da ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO RS.

JORNALISTA DE WEB DO ANO, por ordem alfabética:
– Gilnei Lima – www.gilneilima.com
– Ilgo Wink – www.botecodoilgo.com.br
– José Luiz Prévidi – www.previdi.com.br
– Paulo Cesar Flores – www.demalaecuia.net
– Ricardo Orlandini – www.ricardoorlandini.net

GRE-NAL

Carlos Simon critica o árbitro do Gre-Nal. Diz que o melhor seria o Vuaden, aquele do Gre-Nal do Mário Fernandes, lembram?

Tenho agora mais motivos para acreditar que foi ótima a decisão por um árbitro de fora, seja ele quem for.

ZH

A Zero Hora deve publicar nesta quinta-feira um artigo cometido por mim. Talvez o pessoal lá mude de ideia até a hora da impressão. Afinal, fiquei 30 anos em outra trincheira.
Pelo jeito, não sou mais considerado um adversário. Devo admitir que isso me deixa satisfeito.

D’ALESSANDRO

Estava almoçando com integrantes do Movimento Grêmio Multicampeão no excelente Beto’s Grill, altos da Protásio. Eu, o presidente Mattiello, o Evandro Krebs e uma turma muito animada. Eis que surge o D’Alessandro.

De olho no inimigo.

Ficamos elaborando um plano para tirá-lo do Gre-Nal. Minha primeira ideia foi sequestro. O garçon colocaria um ‘boa noite cinderela’ na bebida dele. Nós o devolveríamos domingo de noite.
Achamos muito arriscado.
Houve quem sugerisse medidas mais violentas. Umas porradas, por exemplo.
Pensei em diluir um diurético poderoso na comida dele. Ideia aprovada.

Mas desistimos.
Qual a graça ganhar deles sem o argentino em campo?

Grêmio virou 'Geni' para muitos gremistas

O Grêmio virou a ‘Geni’ de grande parte dos gremistas. Pelo menos daqueles que descarregam sua ira, frustrações, ódios e rancores nas redes sociais diretamente ou enviando mensagens para as emissoras de rádio, onde analistas futebolísticos ajudam a jogar pedras no time de Felipão, alguns simplesmente porque é o time do Felipão. Ah, e tem gente assim também entre os torcedores, gente que não vacila um segundo para desmerecer os grandes vencedores.

Antes que direcionem pedras à minha pessoa, quero esclarecer que eu também não estou satisfeito com o futebol do time. E isso já faz muito tempo. A diferença é que, reconhecendo a limitação técnica de alguns jogadores, escolhas equivocadas de treinadores e deficiências na montagem do grupo – não tem um articulador de qualidade para escalar desde a saída de Douglas -, avalio que ainda é possível figurar entre os três ou quatro melhores do campeonato. É difícil, mas está longe de ser impossível, em função inclusive da irregularidade das outras equipes.

A começar pelo grande rival, o Inter, hoje terceiro colorado. A campanha colorada é cheia de sobressaltos – inclusive com duas eliminações vexatórias diante de Ceará e Bahia, que o Inter transformou em potências emergentes do futebol mundial. Mas o que aparece é um Inter com equipe muito superior a do Grêmio, o que é desmentido pelos números, e os números como se sabe, são capazes de demolir as mais sólidas teses.

A diferença entre a Dupla é de apenas dois pontos. Esses dois pontos de vantagem colorada foram obtidos na vitória sobre o Santos na Vila Belmiro, território assustador para gremistas e colorados. Vitória histórica, sem dúvida, mas obtida a partir de uma falha absurda do experiente goleiro Aranha, no momento em que o Santos mais pressionava. O jogo se encaminhava para o empate, com o Inter resistindo bravamente, amontoando volantes. Então, veio o segundo gol e com ele os tais dois pontos.

Tudo isso para deixar claro que o Grêmio não é essa desgraceira que muitos gremistas fazem parecer. E não vai nenhuma crítica, porque são 13 anos na fila por um grande título, e isso torna qualquer torcedor mais sensível, intolerante e irritável. O que não pode é numa semana Gre-Nal colocar mais lenha na fogueira, desqualificando o trabalho de Felipão e dos jogadores, como se fossem eles os culpados de tanto tempo de seca.

A hora é de recolher as pedras, ficar ao lado do time de maneira incondicional, lotar a Arena e torcer pela vitória que irá inverter as posições dos dois no Brasileirão.

Aranha dá 'mãozinha' ao Inter

O Grêmio não faz mais de um gol seja com que esquema for. Com três ou quatro volantes, tem sido difícil. Aí, todos jogam a culpa no esquema, desprezando muitas vezes o fato de qual qualquer esquema é formado por jogadores, alguns bons, outros nem tanto. Então, pode ser que o problema não seja mesmo o esquema, mas a qualidade individual, tecla em que venho batendo há tempo.

Neste sábado nublado e chuvisquento, o Grêmio foi ousado, por certo alegrando aqueles que abominam um time com mais de dois volantes. Pois Felipão colocou dois volantes apenas, sendo que um deles é quase um articulador, o Felipe Bastos – aliás, esse jogador chegou aqui precedido de fama de bom batedor de falta, chutador de longa distância, algo que decididamente ele não é.

No esquema atrevido de Felipão, o simplismo de acumular atacantes: Lucas Coelho, Barcos, Luan e Dudu. Desses quatro, apenas Barcos ficou realmente adiantado. Eu achava melhor colocar o Lucas dentro da área, recuando o Barcos para articular. Luan e Dudu cercavam o adversário e marcavam até a intermdiária defensiva do Grêmio, de onde saíam com a retomada da bola.

O início foi aterrorizante, ainda mais pra mim que tenho trauma de futebol nas noites de sábado, como já escrevi. O Vitória saiu controlando o meio e marcando em cima. Aos 4 minutos Grohe salvou num cabeceio de Edno, com a bola ainda batendo na trave. Um momento de pavor para um time que foi todo armado para atacar. E que custou a atacar e a levar perigo.

No primeiro tempo, foram duas chances de gol do dito esquema ofensivo: uma com Barcos em boa jogada sozinho contra a zaga e outra com Luan – recebendo metida de bola perfeita do Lucas, que está confirmando aos poucos que aí está um belo jogador. Luan desviou do goleiro e um zagueiro salvou de cima da risca, na verdade, pra mim, foi gol. Mas como a minha opinião não conta, e sim a da arbitragem…

Felipão começou o segundo tempo com o mesmo time. O Vitória pouco ameaçou. Grohe foi um mero assistente de um modo geral, prova de que os três volantes não fizeram falta. Claro que é preciso considerar a baixa qualidade ofensiva do time baiano.

Teses à parte, o fato é que o Grêmio mais uma vez criou boas chances de gol e não as aproveitou. Isso é inegável. Ao mesmo tempo, dessa vez permitiu poucas oportunidades ao adversário. Novidade: Grohe não precisou ser o melhor em campo.

O melhor pra mim foi o Felipe Bastos. Foi dele o lançamento que Pará aparou na direita, de primeira, com Richarlyson desviando para a rede. Gostei do próprio Pará. Podem me vaiar. Geromel também se destacou, assim como Bressan. Podem me vaiar de novo. Ramiro e Dudu foram incansáveis. Dudu não vale 5 milhões de euros, mas é um jogador útil e por vezes até efetivo, o que já é mais raro. Gostei também do Lucas Coelho. Barcos foi de novo aquela coisa gosmenta que me irrita. Ah, Breno foi razoável. Mas merece investimento.

O importante disso tudo é que o Grêmio venceu e segue na disputa.

Vamos ver se Felipão vai repetir essa escalação contra o Inter. Penso que ele irá começar com Matheus Biteco no lugar de Lucas Coelhos.

ARANHA

O goleiro Aranha não poderia ter encontrado maneira melhor para vingar-se dos gremistas.

Cometeu um erro ridículo – involuntário, claro – ao pegar com a mão a bola recuada pela zaga. Na cobrança de falta, Aranguiz fez o gol da vitória. Ele que já havia feito o primeiro gol. Gabriel recém havia empatado.

Com uma ‘mãozinha’ de Aranha, o Inter acabou obtendo sua primeira vitória na Vila Belmiro. Sobre o time de quem? Ele, Enderson ‘normal’ Moreira.

Com a vitória, o Inter vai para o Gre-Nal como integrante do G-4, dois pontos a mais que o Grêmio.

Sobre o jogo em si, o Santos foi muito superior. Robinho teve pelo menos três ótimas chances de marcar, e desperdiçou.