Há menos de duas semanas, participando do programa Cadeira Cativa, Ulbra TV, canal 21, afirmei que Tite não treinaria o Inter enquanto D’Alessandro lá estivesse e também porque ele não tem o perfil da diretoria que acabou eleita, e que era amplamente favorita, o que ficou ratificado nas urnas.
Acompanhei com um sorriso irônico toda essa pirotecnia em envolvendo a ‘disputa’ de Corinthians e Inter por Tite. De um lado a imprensa paulista garantindo que Tite estava contratado e de outro a imprensa gaúcha sustentando que não, que Tite seria do Inter, que estaria apalavreado com o presidente eleito Vitório Píffero.
Conhecendo o perfil da nova diretoria colorada, que de pronto descartou Abel e depois deu a entender que gostaria de ficar com ele a partir da classificação colorada, afirmei no mesmo programa que o Inter acabaria contratando Mano Menezes ou Luxemburgo.
O que eles têm em comum? São técnicos que participaram ativamente das contratações. Em sua passagem pelo Grêmio, Luxemburgo mostrou que ataca em várias frentes, um misto de empresário, procurador, treinador, manager e porteiro, sim, porteiro porque ele é quem fica com a chave do vestiário.
Leio que site do Globo que o Inter fez propostas ‘astronômica’ por Luxemburgo. É muita vontade de ter esse profissional. E aí isso me remete ao radialista Fernando Carvalho. Já faz algum tempo, também no programa do Reche, ele revelou que gostava muito desse profissional multifunção e que até já havia tentado sua contratação.
Minha conclusão é que o multicampeão FC está dando as cartas no Inter. O próximo passo é a volta de Chumbinho.
Agora, pela reação de colorados nas redes sociais e nos programas esportivos, talvez o Inter recue. E volte para Mano, que está desempregado e custa menos.
Mas, assim como bancou Roth para ser bi da América, acredito que o radialista não irá se intimidar, avalizando a contratação do velho Luxa de guerra.
Curioso agora para saber o que é exatamente essa proposta ‘astronômica’.
A ser confirmado Luxemburgo, aguardo a volta de Pará para Porto Alegre. Ah, e quem sabe Fábio Aurélio.