A Arena dói

A Arena continua sendo a pauta favorita da imprensa Abaixo do Mampituba. Não passa um dia em que não surja uma ‘novidade’ sobre Arena/OAS/Grêmio.

Não importa que as notícias sejam contraditórias. A manchete de um dia não dura 24 horas. É especulação em cima de especulação.

A desta sexta-feira, em ZH/clicrbs, não há sincronia entre o que escancara a manchete e o que diz o texto. O título afirma que a Arena fica de fora da recuperação judicial e que isso facilita o negócio com o Grêmio.

Já a primeira linha do texto diz que a Arena ‘deverá’ ficar de fora. Fica a porta aberta para outro recuo, outra especulação.

Tanta preocupação com a Arena é comovente. O fato é que qualquer notícia a respeito é prematura e corre o risco de ser desmentida e atropelada pelos fatos.

E se daqui a pouco a OAS coloca a Arena na tal recuperação judicial? Ou se acontece a decretação de falência da empreiteira?

Eu gostaria mesmo é de ver tanta dedicação também em relação a Andrade Gutierrez e o Inter. Uma abordagem investigativa sobre o ‘melhor-contrato-do-mundo’ firmado para reforma do Beira-Rio poderia apontar aspectos muito  interessantes. É só um palpite.

Teríamos ao menos um pouco de equilíbrio na ‘editoria’ de estádios de futebol.

Enquanto isso, a Arena do Grêmio segue recebendo os melhores públicos a cada jogo do Gauchão, mesmo nos horários tapa-buraco da TV ou tarde da noite.

Nunca no horário nobre de um domingo, 16h.

Vai chegar o dia em que ninguém mais falar em OAS. Todo esse rolo estará superado.

E talvez antes disso – eu sou otimista – a Federação Gaúcha e a CBF marquem algum jogo no domingo à tarde.

O fato é que a Arena do Grêmio é linda, majestosa, e a gente sabe que isso provoca muita inveja, muito olho-grande.

Haja galho de arruda…

Realmente, para algumas pessoas, a Arena dói.

UM MILHÃO

Ontem eu percebi que o boteco se aproximava de um milhão de acessos. Fiquei monitorando. Quando vi, às 15h30, já havia passado do um milhão.

Tudo bem que 900 mil sejam meus acessos, da minha mãe, meus filhos, minha tia colorada…

E outros 90 mil sejam do Francisco Coelho, patrono da casa.

Restam 10 mil, entre eles alguns que já considero como amigos, embora boa parte deles não conheça pessoalmente.

Realmente, esse é um canal de comunicação impressionante. Abri o boteco faz uns 4 ou 5 anos. Sem maiores pretensões. Meu negócio era colocar pra fora meu pensamento.

Quando me dei conta vi que havia gente interessada em ler o que eu escrevo. O hobby virou um compromisso.

Um milhão é só um número, mas por trás dele há muita gente, gente amiga. Bem, rumo aos 2 milhões. Mas sem pressa.

Obrigado a todos.