O Grêmio foi um visitante mal educado. O anfitrião fazendo de tudo para ser acolhedor e simpático, implorando para ser goleado, e o Grêmio só esnobando. Excesso de preciosismo em muitas jogadas de ataque e imperícia mesmo, no penúltimo toque e nas finalizações. Depois, sentindo a fragilidade do adversário, deu uma afrouxada básica, até natural, o que serviu para agrandar o esforçado Campinense. O visitante não atendeu ao apelo do anfitrião.
Era jogo para voltar com a vaga garantida por antecipação. Não fosse a infantilidade de Matias Rodriguez, que empurrou o atacante paraibano por trás. Foi um empurrão leve, mas exatamente no ângulo de visão do juiz – aliás, muito fraco -, que viu o braço estendido e o atacante desabando. No primeiro tempo, esse mesmo juiz tão rápido para marcar pênalti para os donos da casa, sonegou um pênalti cometido sobre Braian Rodriguez.
O Grêmio já merecia terminar o primeiro tempo com vantagem. Mas só marcou no segundo. O time ficou mais ágil com a entrada de Mamute, que provocou um tumulto no sistema defensivo dos paraibanos. Foi dele a jogada do primeiro gol, quando ele passou por três em velocidade pela esquerda, o seu lugar, e cruzou na medida para Douglas só empurrar para a rede. Douglas acreditou no impetuoso em Mamute e estava lá como centroavante para concluir.
Depois, o empate, justamente quando o Grêmio dominava e chegava fácil ao ataque, mas se mostrava dispersivo na hora de definir. Felizmente, apareceu de novo o toque de qualidade de Giuliano, que meteu uma bola primorosa para Luan, que recebeu na área e desviou com extrema categoria para fazer 2 a 1. Mais adiante, Matias perdeu a chance de fazer o terceiro, chutando sobre o goleiro.
Nos minutos finais, o Campinense só queria era garantir o jogo da volta, talvez para conferir se o Grêmio é melhor anfitrião do que visitante.
FABRÍCIO
Fabrício é esquentado. Várias expulsões no Inter. Contra o Ypiranga, mais uma. Talvez a derradeira. Mandou a torcida, que, aliás, é cruel e injusta com um dos principais responsáveis pela classificação colorada na fase de grupos da Libertadores, para os piores lugares possíveis e ainda jogou a camisa no chão. Um gesto imperdoável. Sem contar que anunciou sua despedida do Inter.
Foi o ponto máximo da noite no Beira-Rio num jogo em que o Ipiranga foi prejudicado pela arbitragem. Os lances reclamados são discutíveis, admito, mas na dúvida a marcação favorece o Inter. Tem sido assim na maioria dos jogos do Gauchão, e não é só neste ano. Parece que os árbitros querem agradar o patrão, Chico Noveletto, colorado mais do que assumido. Mas é só uma impressão.
Lembrando que o gol da vitória de 1 a 0 foi marcado de pênalti. É quase um por jogo favorável ao Inter. Que haverá pênalti, não há dúvida. A questão é saber aos quantos minutos.
Sobre o pênalti marcado no lance com Nilmar, tenho minhas dúvidas. Vi muito mais a malandragem de Nilmar no lance do que uma falta. Na dúvida, benefício ao Inter.
GRÊMIO NO SUB-20
Interessante texto do parceiro Alexandre Sanz sobre o empate entre Grêmio e Aimoré no sub-20 do Gauchão.
Estádio João Côrrea da Silveira
Espertamente, agendei meus clientes na parte da manhã deste 1 de abril em São Leopoldo, almocei no Schneider e me encaminhei ao MONUMENTAL DO CRISTO REI, para acompanhar a partida entre Aimoré e Grêmio, que jogaram pelo gauchão sub 20, mesmo o Grêmio jogando com seu time sub 18 (se alguém souber explicar que explique), cheguei por volta das 14:30, uma hora antes do jogo, sentei no bar do estádio e pedi uma Brahma, não demorou para me enturmar com os dirigentes do Índio Capilé, havia um senhor “TORCEDOR” que sabia muito, o legal é sentir o clima de um estádio que exala história, segundo este senhor, chamado Antônio Simões, muito simpático e colorado, como o corneteiro Miguel que tem o Lanus de 65 na ponta da língua, ele têm o Aimoré de 1959, vice campeão gaúcho jogando no antigo Estádio da Taba Ìndia: Suli (posteriormente jogou no São Paulo) – Soligo – Toruca – Afonso – Carlos; Fernando – Mengálvio (Santos de Pelé); Telmo – Marino (Grêmio) – Abílio (Palmeiras) e Gilberto Andrade (Inter).
O Estádio Cristo Rei foi fundado em 1961 e está igual até hoje heheheehe, as histórias do seu Antônio me fizeram rir, foi realmente divertido ai vão duas:
1. Havia a presença neste jogo de um tal de Gão, segundo ele, um baita jogador do Aimoré da época em que Felipão jogava no Índio, pois foi tão bem o tal de Gão que o Inter passou a interessar-se nele, o que motivou uma frase antológica de Lauro “Um beijo pra ti” Quadros, já que o Inter havia recém contratado o jogador Kuka do santa Cruz: ” O Inter vai montar o ataque Kuka Gão” disse ele, foi o que bastou para botar água no chopp do negócio que acabou não saindo hehehehe.
2. A segunda história trata do narrador Brás Oliveira da rádio de São Léo e do goleiro Dioli, sempre que a bola batia na trave ele lascava: ” No PAUUUU do Dioooooli”.
Bom chega de abóboras laranjas e vamos ao jogo, que teve a presença nas cadeiras dos ex jogadores Carlos Miguel, João Antônio e Luciano Dias. O Grêmio jogou com:
1. Dida; 2. Marcos Vinícius (15. Tartori); 3. Marcos; 4. Iago; 6. Lohan; 5. Zé; 7. Vico; 8. Nathan (18. Cassiano); 9. Erik (17. Klauss); 10. Conrado; 11. Careca (16. Leonardo); do Aimoré vale falar sobre o 9. Igor; 11. Coutinho e 5. Mateus.
Começou o jogo em altíssima velocidade o Aimoré forçava o Gremio, foram criadas chances de ambos os lados as melhores foram do Aimoré, no Grêmio me decepcionaram no primeiro tempo o Conrado, Careca e Nathan, e os destaques foram: o Iago e o Erik, os outros jogadores foram bem mas sem muito brilho.
Até que o Aimoré fez 1 a 0, num golaço do Igor, o melhor do jogo, centroavante que lembra ao Careca da seleção de 86/90, ai o Gremio se perdeu e o Índio poderia ter ampliado.
No segundo tempo quem mandou no jogo foi o Grêmio e o melhor jogador foi o nr 7 Vico, partidaça desse menino, é mais um talento, o Conrado melhorou muito, mas foi o Cassiano quem enfiou uma bola perfeita para Erik empatar, depois foi o Grêmio criando excelentes oportunidades mas pecou na finalização, muito pela boa atuação dos zagueiros do Aimoré, que cansou no final.
Tinham em torno de 350 torcedores e boa atuação da arbitragem, com um ou dois erros dos bandeiras em lateral ou escanteio.
Importante lembrar que era um time sub 18 do Grêmio com os desfalques de Lincoln, Raul, Balbino e Júnior.