O poder das arbitragens no futebol atual

Time que é bom mesmo, bom de verdade, passa por cima da arbitragem. É o que sempre ouvi dizer, principalmente de quem costuma ganhar com a ajuda do apito. Ajuda alicerçada em erros humanos, claro, nunca algo intencional.

A arbitragem no futebol é o último reduto da moralidade no país. O caso Edilson Pereira de Carvalho foi um acidente de percurso, um caso isolado.

Não sei se a arbitragem do sr Leandro Vuaden será tão ruim como foi a do primeiro Gre-Nal. Se D’Alessandro continuará ‘contribuindo’ com a arbitragem sem ser importunado, por exemplo. Não sei. As novas determinações da CBF são claras, não admitem árbitros frouxos. (leiam no cornetadorw mais detalhes sobre o assunto)

Não tem essa de árbitro abraçar jogador para que ele não brigue e o árbitro seja obrigado a expulsá-lo de campo. Vamos ver se essa determinação vale também aqui nessa região estranha Abaixo do Mampituba.

O que sei é que o Grêmio não tem o tal time forte o suficiente para passar por cima de erros cometidos pela arbitragem.

O futebol está tão nivelado que as arbitragens estão cada vez mais decisivas. Qualquer decisão pode pesar no resultado.

No Gre-Nal, então, nem se fala.

Assim, sendo mantida a tendência verificada nos jogos do Gauchão até o Gre-Nal do 0 a 0 na Arena, não tenho dúvida em considerar o Inter favorito ao título.

Somando-se a isso, o fator local, estádio lotado de colorados, e ainda a boa qualidade do adversário, projeto que não será neste domingo que o Grêmio irá quebrar o jejum de títulos.

FELIPÃO

Sabe quando a gente compra um produto pensando que vai encontrar uma coisa, e encontra outra coisa bem diferente.

É assim que eu vejo o Felipão, uma coisa bem diferente.

Eu esperava o Felipão da década de 90, início dos anos 2 mil. Temia que viesse o Felipão faceiro da Copa do Mundo, que foi incapaz de armar um time mais robusto taticamente para enfrentar a Alemanha depois de ter perdido 50% do time, Neymar.

O Grêmio precisa neste domingo, mais do que nunca, do velho Felipão, aquele que não transigiu diante da imprensa oba-oba e dos Parreiras da vida.

Quero o Felipão humilde do passado, mas firme e determinado, não esse que por vezes se mostra acometido de soberba, que assistiu Valdívia entrar no Gre-Nal sem tomar qualquer providência.

Espero que neste Gre-Nal Felipão arme o time mais fechado, reconhecendo a qualidade técnica do rival e as circunstâncias que envolvem o jogo.

Espero que ele coloque Wallace no time, mantendo os outros dois volantes. Que saia o menos participativo do meio pra frente: Braian.

Simples. A reversão da tendência pode começar por aí.