A queda de Aguirre a três dias do Gre-Nal não é boa para o Grêmio.
Com o uruguaio, o Inter muito provavelmente jogaria com esse esquema faceiro, com apenas um volante de ofício, e, com isso, o Grêmio ganharia o meio de campo e por consequência encaminharia uma vitória.
Agora, tudo mudou. Vai entrar um técnico interino, querido pelos jogadores. Jogador tem disso: tem costume de fechar e jogar a vida pela figura de salário modesto. Acho que até o D’Alessandro que andou se queixando de alguma dor é capaz de jogar.
Roger, quando assumiu de treinador interinamente, contou com esse apoio dos jogadores e venceu dois clássicos dos três que disputou.
Em 1978, o Inter foi campeão gaúcho com o grupo colorado fechado com Cláudio Duarte, naquele momento obrigado a parar de jogar em função de uma grave lesão.
Então, prevejo um Inter mais fechadinho, compenetrado, com os jogadores dando tudo de si para superar o Grêmio e ajuda o interino, que normalmente é um amigão dos atletas.
Bem, nesse meio tempo o Inter precisa contratar um técnico. Mano Menezes é o mais cotado. Falam também no Osvaldo Oliveira, no Cuca, no Muricy.
Não vejo a brigada vermelha da crônica esportiva levantando aqueles nomes que ela costuma sugerir para o Grêmio:
LISCA E ARGEL.
Pois eu venho aqui sugerir esses dois nomes, técnicos promissores, ambos identificados com o Inter e já com uma boa história no futebol.
Agora, se querem um mais experiente, por que não Celso Roth, também sempre muito indicado para o Grêmio.
TÉCNICO ESTRANGEIRO
Como eu sempre disse aqui, e fui muito contrariado, técnico estrangeiro não dá certo no Brasil.
Aguirre é mais fritado.