Perder para o Sport em Recife nunca foi nenhuma tragédia. Raros são os que vencem lá. Agora, há derrotas e derrotas.
A do Grêmio por 1 a 0 começa pelo juiz Heber Roberto Lopes. Mas não termina nele. Passa também pelo Roger Machado.
Heber deixou Luan apanhar o tempo todo. No lance em que Luan levou cartão amarelo por reclamação, o jogador recém havia sofrido uma falta a dois metros da grande área, que o juiz não deu. Minutos depois, Luan vencia uma disputa pela direita e o juiz, que é o maior localista do Brasil, marcou falta do gremista. Na cara do bandeirinha, que fez de conta que nada viu. Luan protestou, e com razão.
Heber quase não marcou faltas a favor do Grêmio. E isso mina o emocional dos jogadores. Mas Heber é assim, sempre foi assim.
Por isso ele foi tão rápido para expulsar Pedro Rocha, que vinha sendo agarrado e o juiz nada marcava. Até que o guri deu um safanão e o adversário valorizou. Se Heber tivesse assinado a falta que PR vinha sofrendo, a história seria outra.
Portanto, a meu ver, Heber foi decisivo na derrota.
Depois, tem o Roger. Não aguento mais ver o Fernandinho entrar como salvador da pátria. Ele nunca salva nada. Imagino que seja uma tentativa de colocar esse jogador – de custo elevado para o clube, obra do sr Rui Costa – na vitrine.
O problema é que Fernandinho quanto mais aparece mais se desvaloriza.
Por que não colocar Maxi Rodriguez ou outro meia no lugar de Douglas, que, aliás, fez uma partidinha de doer? Ficou tempo demais em campo.
No mais, o Grêmio teve condições de vencer em dois ou três lances. O goleiro Felipe fez duas defesas sensacionais.
Grohe, apesar da maior insistência do Sport, fez apenas uma grande defesa.
Foi um jogo parelho, que o Grêmio poderia ter vencido ou ao menos empatado.
Ah, o melhor do jogo: Giuliano.