O melhor do time foi Éverton. Respeito opiniões contrárias, mas gostei muito do guri.
Soube que Roger anda insistindo com ele, pedindo que toque mais a bola e que deixe os dribles, em geral, para a faixa intermediária ofensiva em diante.
Outros jogadores também estiveram em bom nível, mas destaco Éverton porque estamos falando um diamante bruto em lapidação.
Eu só não fui à Arena porque soube que Lincoln havia jogado antes contra o Novo Hamburgo. Meu interesse nesse início de temporada é conferir os novatos, os jovens, porque se eles derem boa resposta imediata as chances de título na Libertadores aumentam. Caso contrário…
O gol de Éverton, partindo em velocidade do campo de defesa e chegando com força para concluir com um chute forte no ângulo é auspicioso. É cedo para uma análise definitiva, mas o fato é que ele saiu na frente na corrida para ser o atacante pela esquerda. Detalhe: o gol que ele marcou foi pelo setor direito.
Lincoln, infelizmente, jogou poucos minutos. Mas o suficiente para provar aos céticos que tem bola para disputar posição com Douglas, de atuação apenas regular.
Gostei da encarada do Lincoln no uruguaio que pisou em cima de Fernandino caído no chão.
Gostei também da entrada dura de Marcelo Oliveira, num lance que revoltou os uruguaios.
Foi o momento Libertadores do amistoso. O problema é que num jogo oficial ele talvez fosse expulso.
No mais, não gostei da entrada de Ramiro no lugar de Giuliano, que sentiu lesão e pediu pra sair.
Lincoln poderia ter entrado, nunca o volante Ramiro, que não tem a menor condição de exercer a função de Giuliano.
Tem ainda o gol contra de Kadu. Foi uma infelicidade, mas é preocupante.