Esta é uma noite em que o GRÊMIO deve pairar acima de todas essas questões que fazem o cotidiano do torcedor, como quem deve começar o jogo, quem entra e quem sai, este é melhor do que aquele, atacante fixo ou falso centroavante, etc.
Enfim, chegou o momento de silenciar as cornetas, de aparar arestas causadas por discussões mais acaloradas e desapegar-se da vaidade de acreditar que estamos sempre certos e os outros errados.
Nesta quarta, quando a bola começar a rolar na nossa Arena, a gente vai dar-se conta de quanto foram insuficientes todos esses debates, as ideias superficiais como se fossem verdades irrefutáveis. Os ataques desferidos, os golpes verbais sofridos. Verdades ‘definitivas’ que muitas vezes desmoronam quando a bola mergulha na rede e a vitória nos abraça, nos acolhe, e nos faz felizes.
Chegou a hora de nos tornarmos uno, indivisíveis, sem dúvidas, sem medos. Chegou a hora de deixar fluir exatamente o que somos: gremistas. E ser gremista é um dom, uma dádiva. É sempre acreditar que nada é impossível para quem torce pelo GRÊMIO. Pouco importa os reveses, que doeram, mas nos deixaram mais fortes, mais unidos.
Hoje, é noite de estarmos todos juntos, unidos, apoiando o Grêmio com a intensidade e o entusiasmo fanático que forjaram a mística do velho casarão, o Olímpico. Mística que há de ser incorporada pela nossa Arena e por nossos atletas, fazendo vergar todos os adversários. A começar pela LDU.
Juntos pelo Tri da América!