A derrota de 3 a 0 diante do Sport acendeu o sinal de alerta no vestiário tricolor.
O técnico Renato Portaluppi disse que não deu ‘esporro’ em seus comandados no vestiário, mas deu sua mensagem da forma mais simples e objetiva possível.
-O título da Copa do Brasil não virá até nós, a gente é que terá de correr atrás dele -, afirmou Renato com a sabedoria forjada em quase quatro décadas de futebol.
O recado está dado. “Perdemos na hora certa’, completou Renato, sinalizando que a partir de agora o time não irá repetir o desempenho um tanto apático e descuidado, principalmente nos dois jogos que realmente interessam nessa reta final de temporada.
Renato viu na goleada – a primeira na Arena – uma lição.
O Grêmio não tem um super time para se dar ao luxo de jogar a menos de 100 por cento. Olhando a escalação do time, com sua zaga tão eficiente em campo, era de se esperar mais. Não digo uma vitória, porque o ataque gremista ao natural já não é lá essas coisas, imagine sem Luan, mas ao menos um empate.
Ficou muito, mas muito evidente, que o Grêmio só vence seus jogos quando joga a 110 por cento, com o elástico muito esticado.
Com menos que isso a vitória não vem e ainda é capaz de atrair derrotas humilhantes, como a de ontem.
Então, o Grêmio aquele que eliminou Palmeiras e Cruzeiro na Copa do Brasil – e antes o Atlético PR – joga 90 minutos com
110 por cento ou mais, elástico esticado até o limite.
Faltam 180 minutos. Vai sobrar empenho.
BRASILEIRÃO
O Grêmio não desistiu no Brasileirão, apenas o colocou em segundo plano.
O time escalado por Renato só não teve quatro titulares: Edilson, por suspensão; Ramiro e Maicon, titulares questionados e contestados por muitos, e Luan, este sim o diferencial técnico e tático do time.
O time que Renato mandou a campo tinha condições de vencer.
O problema é que deixaram Diego Souza jogar.
Diego Souza, está aí um nome que venho sugerindo desde sua saída.
IRRITAÇÃO
A derrota tricolor irritou muito os colorados. É só prestar atenção:
http://cornetadorw.blogspot.com.br/2016/11/os-doloridos-do-diario-vermelho.html