A noite se encaminhava para um final feliz para os colorados. O Grêmio não venceu o São Paulo e, principalmente, o Vitória não resistiu à arbitragem e acabou perdendo por 3 a 2 do Santos.
Curiosamente, o time que ‘disputa’ com o Inter a última vaga dos quatro rebaixados é o que mais tem sofrido com erros de arbitragens.
O clima ficou favorável ao Inter, que logo no início fez 1 a 0, dominando a Ponte Preta, que parecia sem forças para reagir.
Na arquibancada, festa colorada o tempo todo.
Tudo mudou no segundo tempo. A Ponte Preta empatou e equilibrou o jogo.
Os três pontos que a torcida já contava como certos encolheram.
O time que havia deixado a zona de rebaixamento por alguns minutos, voltou ao Z-4.
Foi demais para a torcida. Voltar ao inferno a três rodadas do final do campeonato foi um golpe duro.
O resultado foi pancadaria, quebra-quebra, gente ferida, confronto com o policiamento.
Noite de terror.
Imagino que tudo isso resulte em punição severa ao clube, como a perda de mando de campo.
Duvido. Fosse a torcida do Grêmio com certeza haveria penalização severa dos doutos do STJD.
Em meio a tudo isso, a queda de Celso Roth.
Agora, o Inter corre contra o tempo para encontrar um substituto.
Alguém que consiga fazer esse time jogar o suficiente para não depender de resultados negativos do Vitória.
Alguém que aceite pegar esse rojão, alguém que não tenha muito a perder: Lisca.
GRÊMIO
Durou menos de 24 horas a vigência da punição do STJD ao Grêmio (e ao futebol). Como estava previsto, o jogo final da Copa do Brasil será mesmo na Arena. E não poderia ser de outra forma.
A imprensa de todo o país condenou o tribunal, que pagou o mico do ano.
Sobre o jogo contra o São Paulo: o Grêmio jogou a 90%. Poderia ter vencido não fosse a falha de Grohe no gol paulista.
Ele saiu precipitadamente e foi encoberto pelo atacante.
O time só reagiu mesmo no segundo tempo. Jogou o suficiente apenas para impedir a derrota.
Belo gol de Ramiro, em jogada elaborada por Luan e Douglas.