O Grêmio está a quatro jogos do título da Copa do Brasil. Mesmo assim, ainda hoje há quem defenda que o clube tomou a decisão errada, deveria ter privilegiado o Brasileirão. Argumento: não ganha essa competição há duas décadas. Grande coisa!
Mesmo que fosse um século, ainda assim a decisão mais sensata, equilibrada, seria a Copa do Brasil. Comemorar o HEXA, consolidar a fama de copeiro e garantir vaga na Libertadores de 2018.
A campanha absurda do Corinthians indica que o Grêmio fez a opção certa.
Claro, tem aquele jogo contra o Sport, na terceira rodada. Tem gente que não se conforma, chora pelos cantos e tem pesadelos.
Ora, o jogo foi no dia 28, em Recife. Grêmio foi de time reserva. Por que? Ora, três dias depois teria confronto decisivo, no Rio, contra o Fluminense de um Abel mordido pra vencer o Grêmio de qualquer jeito.
A direção agiu acertadamente. Até acho que poderia ter deixado uns titulares para entrar no segundo tempo em caso de necessidade. Foi uma decisão radical demais, mas aconteceu, jogo jogado, e chega de lamúrias.
Ficar lamentando o leite derramado é fazer o jogo dos setores vermelhos da imprensa, que não param de bater nessa tecla.
Vamos ao que interessa, o jogo desta noite contra o Cruzeiro, outro que está mordido e louco para bater o Grêmio.
Gremista que é gremista se abraça ao clube, à direção e ao time. Deixa de lado suas teses e simplesmente faz o que sabe fazer de melhor: torcer.
Todos na Arena. O Cruzeiro é um adversário forte. Precisamos vencer e não levar gol. Nesse sentido, torcendo para que Marcelo Grohe volte a ser o grande goleiro de outros tempos. Se isso acontecer, será meio caminho andado para ir à final.