A volta de Cacalo e as mudanças no Sala

A grande notícia do dia é a mudança no programa Sala de Redação, que já não é o mesmo faz tempo, nem nunca mais será.

Ontem, consumou-se o que era murmurado na ‘rádio corredor’, a saída do Cacalo. Sai Cacalo, entra David Coimbra, que funciona melhor escrevendo do que falando. Mas é um grande nome, sem dúvida.

Não vou entrar no mérito das mudanças, feitas para estancar a audiência em queda, conforme percebo em contatos com amigos, conhecidos e assemelhados.

O que interessa aqui – e aí pensando no Grêmio -, é que um dos dirigentes mais vitoriosos do clube está liberado, pronto para assumir uma postura mais atuante, mostrando a cara, pronto para calçar a chuteira e, quem sabe?, até disputar a presidência em 2019.

A oposição, que não se considera oposição, tem agora o nome que lhe faltava para confrontar com Romildo e sua gestão vitoriosa.

Cacalo, que na verdade nunca se afastou da política tricolor, atuava mais nos bastidores defendendo suas ideias, entre elas a de que é preciso empilhar centroavantes para ser campeão.

Uma concepção de futebol que defendi por muitos anos, mas que considero superada.

Sou minoria aqui no ‘Texas’, apelido que cornetadorw deu para esse território abaixo do Mampituba em que predominam os defensores do futebol força, do calção embarrado, do volantão que bate na sombra e do gol de cabeça do centroavante aipim.

Bem, mas não é isso que importa agora. A grande notícia do dia é, na verdade, não a mudança no Sala, mas a volta de Cacalo, agora sem amarras, ao jogo de poder no Grêmio.

Aguardemos as movimentações no tabuleiro tricolor.

DOZE EM TREZE

Estou engajado na campanha do cornetadorw de homenagear os esquecidos campeões dos anos 50 e 60. Foram 12 títulos regionais em 13 anos. Naquele tempo, o Gauchão era o que nos restava.

Quem souber o paradeiro de alguns craques daquele tempo por favor nos informe.