O blog cornetadorw propõe um debate interessante ao lembrar que essa história de aipim x atacante flexível é mais antiga que ‘pedir fiado’, como se dizia.
RW recupera a figura de Neca, um atacante/meia que o Grêmio trouxe do Esportivo por indicação do mestre Enio Andrade.
Pois o cara empilhou gols, 42 num ano, em 1975. Vocês imaginam alguém fazendo tantos gols hoje no futebol brasileiro?
Neca, apesar de tantos gols e passagem pela seleção brasileira, era questionado. O Paulo Sant’Ana, guru de alguns, atacava o Neca, salvo engano de minha memória.
Agora ao que interessa: Neca era o falso 9 no esquema de Ênio. Seria um Luan hoje, só que com menos técnica, mas mais objetividade e força. E melhor capacidade de conclusão. Era um outro futebol.
O ‘texas’ acabou com o Neca, que foi brilhar em terras mais civilizadas.
Vale a pena ler o material do RW.
De minha parte, sou adepto fervoroso do falso 9, mas gosto de um 9 tipo o André, do Sport.