Concluída mais uma rodada do ‘emocionante’ do campeonato gaúcho, restou-me uma imensa curiosidade.
Teria sido, o árbitro Érico Almeida, convocado à sala do sr Novelletto para prestar esclarecimentos sobre sua ‘ousadia’ de não marcar um pênalti claro para o clube do presidente da federação, domingo, contra o São Luiz de Ijuí?
Sim, a curiosidade se justifica. No ano passado, o então promissor Diego Real cometeu o grave crime de errar contra o Inter ao assinalar um pênalti a favor do Juventude, infração que realmente não existiu. O jogo terminou 1 a 0 para os caxienses.
No dia seguinte, um fato inusitado. Diego foi chamado pelo presidente da FGF, que fez questão de deixar vazar o encontro para a imprensa, o que, decididamente, é algo muito raro e absolutamente inaceitável para alguém que ocupa cargo tão importante.
Foi, no popular, uma mijada pública.
Meses depois, Diego Real se desligou da federação, abandonou a arbitragem. Sua forma de responder à humilhação.
Não consta que algum juiz nesses anos todos do sr Novelletto na FGF algum juiz tenha sido jogado às feras por ter prejudicado o Grêmio. Talvez porque realmente sejam muitos os erros cometidos contra o tricolor…
Desde então, pergunto eu, em que condições emocionais apitam os árbitros comandados pelo sr Novelletto, em especial os mais jovens?
Será que não se deixam influenciar por esse tipo de acontecimento?
O fato, a realidade, é que também no atual gauchão o Grêmio foi muito mais prejudicado que o Inter. Na série de jogos com seu time C, o Grêmio deixou de somar pontos em função de erros de arbitragem.
Já o Inter só teve um erro capital contra si quando já está com sua classificação garantida.
E aí eu tenho que ler e ouvir gente dita especializada e isenta que as arbitragens no regional erram para os dois lados, citando como exemplo esse fato isolado.
Não, nos últimos anos o que se vê é um número muito superior de erros contra o Grêmio na comparação com o rival.
Por isso, não canso de repetir, na dúvida contra o Grêmio e a favor do Inter.
É como eu vejo a arbitragem gaudéria, mas sempre frisando que não é uma questão de desonestidade, mas apenas efeito psicológico do poder absoluto de Novelletto Primeiro e Único.