Cartola 2018: Liga Boteco do Ilgo

Neste sábado tem início o Brasileirão. Para os gremistas, será a chance de levantar repetir o período Felipão, entre 1994 e 1996. Falta só o título do Brasileirão para Renato repetir a mesma sequencia de conquistas.

Para os colorados, bem, acho que só continuar na série A já será uma conquista, apesar do ufanismo de sempre da mídia red.

Paralelamente, acontece o Cartola.

Neste ano, a Liga Boteco do Ilgo vem mais forte do que nunca. Com participantes ‘fortes e especialistas’ no assunto. O campeão levará para casa R$60,00 em créditos para compras de Cervejas Artesanais no site www.cevagol.com.br e mais 01 Copo da Cerveja Penta.

O vencedor terá 30 dias para retirar a premiação.

Para participar, o jogo tem a regra de apenas uma Liga por jogador. Portanto, se você já faz parte de outra Liga, terá que sair de tal Liga para poder ingressar na Liga Boteco do Ilgo.

Se você é novo no Cartola, é tudo bem simples. Entre neste link e cadastre-se de graça. Depois, siga os passos para montar o seu time, escolher a camisa e o escudo. Assim que estiver tudo preparado, é só buscar a Liga “boteco do ilgo” e pedir para participar.

Boa sorte a todos!

A falsa grenalização por Zeca e as previsões astrológicas

Quando sugeri o lateral Zeca, em litígio com o Santos, para o Grêmio, não imaginei que em seguida o jogador seria motivo de um ‘Grenal’.

O Grêmio logo confirmou interesse no jogador, mas se afastou ao saber o que o Santos queria em troca.

O Inter, depois de alguns dias e talvez estimulado pelos colorados da mídia, sugeriu a trocar por Sasha, aquele que Luan “homenageou”.

O Santos pede 6 milhões de euros, segundo a imprensa. É muito dinheiro para um lateral. Mas o Inter, apesar de outras carências, decidiu jogar todas as suas fichas em Zeca, propondo a troca por Sasha.

O Santos quer mais algum dinheiro de volta. E aí é que está o problema. O Inter não dispõe de tanto dinheiro em caixa. Mesmo assim, a mídia insiste.

O Santos joga com a rivalidade Grenal para ver se o Grêmio se aproxima do valor pretendido.

Zeca, é claro, prefere jogar no Grêmio. Aliás, qual jogador hoje no país não gostaria de jogar no campeão da América?

Isso a mídia gaúcha não publica. Insiste em dizer que o acerto está próximo. Esqueceram de informar os russos. Zeca não tem interesse em jogar num time que irá brigar para continuar na série A em 2019. Zeca, como qualquer jogador que atingiu determinado patamar, sempre prefere jogar numa equipe que disputa títulos.

O Grêmio já passou por isso.

Pelas notícias sobre o assunto, se o Inter, por um acaso, contratar Zeca, já está tudo preparado. ‘Inter ganha o Grenal por Zeca’, deverá ser a manchete.

Agora, se Zeca vier para o Grêmio, o que seria ótimo, tudo será muito natural. Não vai merecer esse tipo de manchete, até porque terá dado a lógica.  Ou seja, o cachorro terá urinado no poste.

Ah, o Grêmio repete nesse caso o que fez para contratar André. Espera que o clube, no caso o Santos, caia na real, e trabalhe com valores mais realistas.

 

ASTROLOGIA

De vez em quando o pessoal recupera o texto que repriso abaixo.  Encontrei esse link no tuíter, e agora o compartilho com os amigos.

 

O interminável inferno astral gremista

O amargor da mídia diante das brincadeiras dos gremistas

A crônica esportiva gaúcha anda muito amarga nos últimos tempos, de uns dois anos para cá para ser um pouco mais preciso.

Foi só o Grêmio começar a ganhar que o pânico se instalou.

Aquela alegria esfuziante que se observava nos tempos das vacas gordas ficou pra trás, transformou-se em amargura, inveja e ranço diante do sucesso do grande rival.

Um sucesso mais festejado e exaltado fora do Estado do que aqui na aldeia, um reconhecimento raramente visto, porque a mídia do centro do país normalmente não enxerga além do seu umbigo.

As redes sociais, na verdade, estão mudando isso. A fiscalização dos torcedores é forte e constante. Seria tipo um quinto poder, subindo para o quarto.

Pois as redes sociais são implacáveis. Sobre pra todo mundo, é metralhadora giratória. E fica tudo registrado.

As provocações do Inter, inclusive institucionais, ao Grêmio, estão ali, firmes como um busto em bronze. Eternas.

Como esquecer que o Inter chegou a lançar uma camisa, uma réplica da usada pelo Ajax na decisão do Mundial de 1995, contra o Grêmio?

Quer algo mais institucional que essa ação concreta, clara, que gremista algum esquece?

Ah, o que faz a memória seletiva dos colorados da imprensa e dos gremistas envergonhados ou abduzidos.

Não podemos desprezar o texto cometido pelo ex-presidente Fernando Carvalho há uns quatro anos, em que ele comparava a rivalidade Grenal à rivalidade Barcelona/Espanyol. O Inter, evidente, seria o Barcelona, e o Grêmio ao inexpressivo Espanyol, ambos da mesma cidade.

São muitos os exemplos de brincadeiras institucionalizadas de uma maneira ou de outra pelos dois clubes, sem que alguém tenha saído ferido. A não ser por dentro…

Hoje, usando a infeliz e provocativa provocação (coisa de quem estava por cima), podemos dizer que a gangorra inverteu. Aqui se faz, aqui se paga.

A propósito, por onde anda Fernando Carvalho, antes tão ativo nas redes sociais e microfones de rádio?

Enfim, tudo isso pra dizer que essa indignação colorada diante das brincadeiras dos gremistas (no site do Grêmio ou não, isso é o de menos), em especial a do minuto de silêncio, não passa de uma bruta inveja somada a uma dor profunda.

Que, pelo jeito, vai durar e crescer muito ainda.

Grêmio ganha o Gauchão e garante o melhor técnico do país

O Grêmio começou a vencer o jogo no Bento Freitas quando Renato desviou  o foco da decisão para a proposta milionária do Flamengo.

Depois disso, quase não se falou no jogo final do Gauchão 2018. O assunto na mídia, nos bares, nas filas de banco, nas praças era, além da prisão de Lula, a decisão de Renato.

Tem gente na imprensa que apostou todas as fichas na saída de Renato. Houve até uma brincadeira nas redes sociais de que a oferta flamenguista era de 2 milhões por mês de salário para o técnico tricolor. A metade seria paga pelo Inter, que assim se livraria de Renato, hoje o maior pesadelo dos colorados.

Não são poucos os que gostariam de ver Renato multicampeão longe da Arena, aceitando-o apenas na forma de estátua.

Então, quem acreditou em mim, estava tranquilo, não se deixou influenciar pelas tais informações de cocheira de que Renato já teria tudo certo para ir embora, que teria desistido de alugar uma casa, etc.

E quem viu Renato comemorando no Bento Freitas feliz como uma criança, ou como um técnico que conquistava seu primeiro título, já podia adivinhar que a decisão estava tomada. Até porque assumir um clube tumultuado como o Flamengo, com um elenco que não foi por ele escolhido, era mesmo arriscado demais para um treinador que se consolida como o número 1 do Brasil e está em plena ascensão.

Renato não poderia recuar ao tempo em que era bombeiro, chamado apenas para apagar incêndio. Então, óbvio que ele ficaria.

Para alegria dos gremistas (entre os quais, imagino, até aqueles que o chamavam de Joel Santana) e decepção dos colorados, Renato segue no Grêmio, e projeta agora a conquista do Campeonato Brasileiro, que é o que lhe falta.

Se conquistar o Brasileirão, Renato estará repetindo Felipão, que entre 1994 e 1996, conquistou os mesmos títulos.

A Copa do Brasil fica agora em segundo plano, mas ambicionada pelo volume da premiação.

O JOGO

Começo pelo fim. Que festa fizeram os jogadores do Grêmio. Parecia que haviam conquistado uma Copa do Mundo.

O Brasil entrou para jogar uma Copa do Mundo; o Grêmio, depois dos 4 a 0, jogou ao natural, marcando forte e atacando sem pressa, como sempre, ao ritmo de Maicon e Arthur.

Foram inúmeras chances de gol no primeiro tempo, mas a pontaria estava descalibrada. O Brasil criou duas ou três situações de perigo. Seus jogadores pareciam mais determinados a bater, com algumas entradas maldosas por trás. Luan, Arthur e Éverton eram os principais alvos.

No segundo tempo, logo na largada, o capitão do time, Leandro Leite, foi expulso. Havia levado um amarelo por uma entrada desleal em Luan, e recebeu o segundo ao puxar Jael por trás. Vuaden, que teve uma atuação surpreendentemente boa, acertou.

Espero que os analistas que acusaram de Daronco de estragar a festa no primeiro confronto mantenham a mesma posição agora. Mas uma goleada por 7 a 0, no acumulado, dilui qualquer secação.

No segundo tempo, depois de um domínio sólido, aproveitando a vantagem de um jogador a menos, o Grêmio administrou o jogo, sem forçar muito a busca do gol. Aos 36, depois de sua tradicional troca de passes para envolver o adversário, o Grêmio fez 1 a 0. Cícero, que recém havia entrado, desviou para a rede, após um chute cruzado de Thony Anderson.

Quatro minutos depois, Alisson, que havia substituído Ramiro, fez bela jogada pela esquerda e chutou colocado no ângulo, um golaço. Alisson se encaminha para assumir um lugar no time titular.

O terceiro gol foi de Léo Moura, o vovô da lateral-direita. Desta vez ele aguentou bem os 90 minutos, tanto que apareceu na área aos 44 para receber um lançamento magnífico de Maicon, dominar e desviar com categoria do goleiro.

Não poderia ser melhor o desfecho de uma competição colocada em segundo plano, mas que foi se tornando questão de vida ou morte em função de algumas provocações.

A frase de Renato sobre Jael, dias atrás, cabe também para a participação do Grêmio no Gauchão. O Grêmio estava quieto, desinteressado. Foi provocado. E deu nisso, o ambiente regional acabou ‘criando um monstro’,

Grêmio manda também na aldeia, e isso é muito bom.

 

Éverton, Maicon e a proposta ao Renato

Atenção, se você não tem pleno controle de suas emoções e costuma jogar ovos ou dar tiro quando irritado ou contrariado, por favor interrompa a leitura aqui.

Se o seu caso é ter rompantes incontroláveis de riso a ponto de sofrer dor de barriga ou sentir falta de ar, minha sugestão é de que também pare por aqui.

Bem, estão avisados. Antes de continuar, informo que ainda não estou senil – pelo menos é o que imagino – e até prova em contrário ainda tenho controle das minhas faculdades mentais.

Tudo isso para declarar duas coisas:

  • Éverton merece estar na Seleção, merece disputar a Copa do Mundo;
  • Maicon, hoje, é mais importante ao time do Grêmio que o Arthur.

Pronto!

Eu avisei, não me venham com churumelas, ou, mais modernamente falando, com mimimi.

Faz alguns dias que cheguei à essas conclusões, ousadas, admito, mas que ratifiquei no jogo contra os venezuelanos.

Começo pela mais polêmica e que deve estar provocando frouxos de riso em alguns, o que é aceitável. Não me ofendo.

Já aprendi que as pessoas de um modo geral demoram um pouco para perceber aquilo que eu constato, mas acabam chegando lá.

Éverton é o tipo de jogador capaz de quebrar a monotonia de um jogo, de romper retrancas, de iluminar o caminho do gol com um drible.

Não, ele nunca será um craque como uns poucos que andam por aí (no Grêmio por enquanto o único craque é Luan, mas Arthur tem tudo para atingir esse patamar).

Mas Éverton tem características raras. O que mais se vê hoje é atacante que toda a bola pro lado, pra trás, que não quer se comprometer com o drible, alguns até com medo de porrada, outros por acomodação ou ainda por orientação do técnico.

Éverton é o que Felipão costuma chamar de jogador atrevido. Um moleque com a bola nos pés, e que aparece do nada para receber o passe na cara do goleiro.

Eu, se fosse Tite, pensaria na possibilidade de convocar Éverton, o quinto gremista em condições de vestir a amarelinha no Mundial.

É claro que ele não vai convocar os cinco, até porque seria, de certa forma, enaltecer o trabalho de seu colega e rival Renato Portaluppi.

E eu sei, também, que os técnicos são conservadores. O novo os assusta.

Lembro de Renato no Grêmio, barrado pelo mestre Ênio Andrade, mesmo arrebentando nos treinos. Renato, mal comparando, era uma espécie de Éverton em seu início: ousado, atrevido e irreverente.

São muitos os exemplos. Cito apenas mais um: Zico. Em 1974, Zico começava no Flamengo pelas mãos do gaúcho Carlos Froner. Fazia atuações espetaculares, mas não foi convocado para o Mundial daquele ano.

Estava muito em cima, como agora. Mas Éverton, se continuar evoluindo vai chegar lá.

MAICON

Sem maiores explicações. Quem vê o Grêmio percebe que o jogo passa pelo Maicon, jogador que uns apressadinhos queriam longe da Arena, diziam que custara muito caro, etc.

Se eu tivesse que escolher, hoje, entre Maicon e Arthur, ficaria com o primeiro. Mas sei que o Arthur tem potencial para crescer muito ainda no futebol, enquanto Maicon a meu ver está no seu melhor momento profissional desde a conquista da CB de 2016. Chegou ao seu limite.

Mas como é bom contar com esses dois grandes jogadores no meio de campo para organizar e ditar o ritmo do time.

Melhor ainda é confirmar que é possível vencer sem volante brucutu, ou que suja o calção de barro, como costuma dizer o cornetadorw, criticando essa velha tradição do futebol texano (gaúcho).

RENATO

A proposta do Flamengo é de UM MILHÃO E CEM MIL REAIS POR MÊS, CONTRATO DE DOIS ANOS.

Ele recebe hoje em torno de 600 mil em média, contando os prêmios pelos títulos conquistados.

É de balançar. Mas eu acredito que Renato fica, por isso nem me alongo nesse assunto que tem feito a alegria dos colorados.

 

Grêmio, um elenco sem igual no país

O projeto ‘Tá na área’, do Movimento Multicampeão, contou com a ilustre participação do presidente Romildo Bolzan, que alguns apressadinhos, no início, definiram como um ‘cone’ ou um ‘pau-mandado’ do eterno presidente Koff, que, hoje está provado, até na escolha do seu sucessor teve sabedoria.

Em poucos meses, apesar de herdar dívida volumosa e o peso de 15 anos sem títulos, Romildo foi superando desconfianças e mostrando que estava ali para fazer história. Ele e seus companheiros de diretoria, que, aliás, fez questão de exaltar durante o encontro ocorrido segunda-feira à noite.

Foram muitos assuntos interessantes em pauta, todos abordados tranquilamente pelo presidente, que não se esquivou nem das perguntas mais ácidas e provocativas.

Vou me deter num ponto que ele defendeu: o fato, segundo ele, de o Grêmio ter hoje um elenco que não perde para nenhum outro no futebol brasileiro, e o reconhecimento da mídia do centro do país como poucas vezes se viu, ou nunca, em relação a algum outro time do Estado.

Realmente, não acho que nem o milionário elenco do Palmeiras seja superior ao do Grêmio. Se a comparação for time por time, vejo o time titular do Grêmio superior a qualquer outro.

Tem algum dos grandes de Rio, SP e Minas com cinco jogadores em nível de seleção?

O Grêmio conta hoje com Marcelo Grohe, Geromel, Arthur e Luan como jogadores aptos a disputar a Copa do Mundo, e que só não estão lá por critérios do técnico. A opinião pública nacional, em especial a imprensa do centro do país, apoia esse quarteto na seleção, a começar pelo influente Galvão Bueno.

Um reconhecimento que a gente só percebe com muito esforço na mídia gaúcha, que, na verdade, em alguns casos, parece ressentida com esse sucesso.

Bem, fora esses quatro, que formam uma espinha dorsal vencedora, quase imbatível, tem ainda o Kannemann, que já faz por merecer uma oportunidade na seleção da cambaleante Argentina.

Esse grupo constituído por jogadores que pouco custaram ao clube e alguns formados em casa, trabalhados com competência pelo técnico Renato, se encaminha para conquistar seu quarto título em menos de dois anos.

Durante a reunião, Romildo por duas ou três vezes comentou que uma das preocupações da diretoria é trabalhar para que a transição de um time para outro, com venda e reposição de peças, ocorra de forma a não afetar os resultados de campo.

O objetivo é manter o Grêmio no topo, sempre disputando grandes títulos, o que, nós sabemos, não é fácil, mas também não é impossível.

 

Choradeira responsabiliza Daronco pela goleada

Diferente do Avenida, o Brasil de Pelotas entrou em campo determinado a bater, tanto para neutralizar jogadas como, e principalmente, para intimidar.

Em dois minutos de jogo, foram duas faltas, a primeira sobre Éverton, uma entrada por trás que poderia resultar em cartão amarelo, mas o árbitro Anderson Daronco deixou livre.

O técnico Clemer apostou na velha máxima de que juiz nos primeiros minutos apenas adverte, mesmo em lances que mais adiante ele aplicará cartão amarelo ou vermelho. Normalmente é assim que funciona.

O Brasil, portanto, entrou decidido a neutralizar o melhor futebol do adversário usando a violência, mesmo em lances banais. Mas os jogadores do Grêmio não se assustaram, continuaram partindo pra cima da marcação. Luan foi o alvo preferido das chuteiras, seguido de Éverton.

Aliás, Éverton o melhor em campo, seguido de Jael.

EXPULSÃO

O volante Sciola começou a ser expulso aos 33 minutos, quando Arthur bateu forte (a bola tinha endereço certo) de fora da área, e Sciola saltou para obstaculizar o arremate, mas abriu demais os braços. Daronco marcou falta e deu cartão amarelo para o jogador pelotense.

Minutos antes de terminar o primeiro tempo, Sciola, na ânsia de dar mais uma entrada dura em Luan, saltou com o joelho direito nas costas do craque gremista, uma falta grosseira, temerária e absolutamente desnecessária. Falta que merecia no mínimo cartão amarelo, que foi aplicado corretamente pelo Daronco, que teve uma atuação ótima na comparação com ele mesmo.

Bem, com um jogador a mais tudo ficou mais fácil para o Grêmio, que até ali enfrentava dificuldade para penetrar no bloqueio do Brasil, que, inclusive, chegou a levar perigo em dois ou três lances.

O que se ouve e lê desde esse momento é que o Grêmio foi ajudado pela arbitragem, que a expulsão foi um exagero, que não era lance para um segundo amarelo. É uma choradeira só.

Há um coro de comentaristas que entoam a mesma ladainha. Penso que quase todos, a começar pelo Maurício Saraiva, que escreveu essa pérola no globo.com:

“Sequer posso dizer que (Daronco) errou na expulsão de Éder Sciola ao fim de um primeiro tempo que o Brasil jogava estrategicamente à perfeição. Mas posso dizer, sim, que era uma expulsão que ele poderia evitar”.

A estratégia do Brasil, perfeita segundo ele, era fundamentada em matar as jogadas de qualquer jeito. E isso tem um custo, tem o risco de penalização. Foi o que aconteceu. A estratégia, portanto, não foi perfeita, porque resultou na expulsão de um jogador.

A lamentar também a posição do ex-juiz Márcio Chagas, que segue nessa mesma linha. O colorado Batista destoou desse coro de lamentações ao afirmar que a expulsão foi justa (capaz de perder o emprego).

DARONCO NÃO FOI VUADEN

O técnico Clemer talvez apostasse no fato de que o Grêmio sempre é prejudicado no Gauchão, e que Daronco repetiria Leandro Vuaden, que no último Grenal deixou os jogadores colorados, em especial Dourado, baixa a ripa nas canelas gremistas, principalmente em Luan.

Mas Daronco não foi Vuaden, e é por aí também que pode se explicar a vitória arrasadora do Grêmio.

Logo no primeiro lance do segundo tempo Éverton marcou 1 a 0, recebendo passe açucarado de Jael. Depois, aos 9, Alisson pegou rebote do goleiro após um cabeceio forte de Jael. Nesse lance, destaco que Jael ergueu o braço acenando para Maicon, que lançou na medida para o centroavante.

Aos 24, Jael teve seu momento de craque: tocou de calcanhar para Éverton invadir a área e chutar com categoria, ampliando para 3 a 0. O quarto gol foi de Ramiro, batendo falta de longe. O goleiro Pitol, que vinha se destacando com grandes defesas, falhou feito: 4 a 0.

O Grêmio até poderia ter ampliado, mas o resultado já serve para dimensionar a diferença de grandezas em campo.

Por fim, gostei muito da dupla Arthur e Maicon. Os dois jogam por música formando um tripé de alta qualidade com Luan. Agora, é importante registrar que o time perdeu um pouco de poder de marcação sem Jaílson, que deve voltar no Bento Freitas com suas arquibancadas móveis, liberadas pelo Corpo de Bombeiros.

 

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