A impressão que dá é que os deuses do futebol decidiram punir o Grêmio por abdicar da disputa do título brasileiro.
Então, acontecem coisas estranhas. Por exemplo, o goleiro do Grêmio dando assistência para o jogador da Chapecoense fazer o gol de empate, o 1 a 1.
A bola saindo para a linha de fundo, ele abandona a goleira para dar o bote no atacante da Chape, o excelente Bruno Silva. Aí, ele coloca em jogo uma bola que estava saindo. São os deuses do futebol manipulando, só pode.
Sem contar que o jogador da Chape estava impedido na jogada, e o bandeirinha nada marcou.
Paulo Vitor, talvez por não ter sequência de jogos, tem se mostrado inconfiável. Antes de levar o gol ele já havia errado em duas ou três bolas lançadas para a área. No final, ajudou a garantir o empate, se redimindo parcialmente da bobagem varzeana.
A meu ver, o time reserva estava se encaminhando para conseguir sua primeira vitória, gol do Pepê em boa jogada com Hernane Brocador.
O time claramente se desestabilizou com o gol na falha de Paulo Vítor.
Sobre as individualidades: não me entusiasmei com ninguém, pensando em termos de aproveitamento no time principal.
Mas também ninguém me decepcionou, até porque de um ou outro já não espero muita coisa mesmo.
Vi um time médio, desentrosado (não poderia mesmo ser diferente), alternando bons e maus momentos. Depois do empate, mais maus momentos.
Afora a vontade dos jogadores, todos muito empenhados e taticamente disciplinados, fiquei contente com a atuação de Douglas. Ele mostrou que com mais dois ou três jogos – se não se lesionar de novo -, poderá ser muito útil no time de cima.
Gostei também do Brocador, sem entusiasmo, mas gostei.
Sobre Marinho, confesso que esperava mais. Ainda acho que ele deve ter mais liberdade na frente, não só jogar pelo lado direito.
No momento, resumindo, o que tenho a dizer é que felizmente Renato não precisa de nenhum dos que jogaram em Chapecó para o clássico contra o Flamengo pela Copa do Brasil, quarta-feira, na Arena.