Como diz o inquieto RW, eles são previsíveis. Todos sabem quem são eles. Até os marcianos.
Primeiro, eles dizem, o Tucumán é fraco. Clube menor. À medida em que o jogo se aproxima, muda tudo: o adversário é terrível, dificilmente perde em casa, está invicto há tempos, tem um ataque mortal, uma defesa impiedosa, uma torcida incansável e um estádio que se transforma num caldeirão.
É sempre a mesma coisa, uma maneira de provocar pânico no torcedor gremista. E atiçar os secadores. Se eu não conhecesse a aldeia e seus aldeões vermelhos estaria roendo as unhas, com medo de sair de casa.
Eles não sabem que já estamos calejados, conhecemos essa lenga-lenga.
Agora a cereja do bolo: se o Grêmio vence é porque o adversário não tem camisa, não tem história, não é um peso pesado. Ou seja, o time assustador vira um fantoche, uma presa fácil.
“Quero ver passar pelo Boca ou pelo River”, já vão adiantando a pauta de próxima fase, uns com a camisa dos poderosos da Argentina.
Agora, sobre o jogo desta noite: não será moleza. Grande novidade!
Não arrisco palpite.
Mas confio no trabalho de Renato. Ele é um estudioso sem livros. Estuda os adversários através de vídeos. Sabe os pontos fortes e os pontos vulneráveis.
Por isso, acredito que o Grêmio se classifica.
Sobre o time, a defesa é aquela de sempre, mas com Leonardo, um lateral forte e vigoroso. Quase um zagueiro para as bolas altas. Sai Léo Moura, talentoso, mas um tanto frágil para enfrentar o jogo aéreo, jogada forte do adversário.
Do meio para a frente, jogam Maicon, Cícero, Ramiro, Luan, Éverton e Taciano. É a minha aposta. Mas eu gostaria que começasse Jean Pyerre para dialogar com Maicon e Luan. Tenho certeza de que Renato, sentindo que o garoto está pronto para enfrentar uma guerra, ele o escala.
FÉRIAS
Quando o Grêmio estiver jogando, nesta terça, estarei à beira do mar numa dessas praias paradisíacas do litoral brasileiro. Espero ter acesso ao jogo.
Se der, publico algumas linhas sobre o jogo.
Mas fiquem à vontade, a casa é de vocês.
Volto em uma semana.
PRESS
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