Dois fatos abalam minha confiança numa vitória nesta terça sobre o River Plate, o queridinho da vez por setores da mídia gaúcha, sempre pronta para um ‘alentaço’ em favor do Inter e um tanto, digamos, comedida quando se trata do Grêmio.
O primeiro é sobre a ausência de Éverton e Luan. Menos mal que Luan acabou se incorporando à delegação, que deixou Porto Alegre neste domingo com grande manifestação de gremistas no aeroporto.
Ao que tudo indica Luan irá jogar, mesmo com essa droga (fascite plantar) na sola do pé, que acomete pelo que vi até agora apenas jogadores do Grêmio.
Luan vai ficar pelo menos no banco, o que já é alguma coisa.
Duro mesmo é vencer o River em casa sem a velocidade e o ímpeto de Éverton. Acreditava mesmo na vitória, apesar do oba-oba sobre os argentinos.
Outro fator que me deixava confiante também já não existe: o River perdeu invencibilidade histórica de 32 jogos.
Foi batido pelo Colón. Gallhardo, assim como Renato, escalou um time reserva, perdeu por 1 a 0. Renato fez o mesmo contra o América Mineiro e empatou por 1 a 1, joguinho danado de se ver.
Interessante, dois dos mais festejados técnicos das Américas adotam a mesma estratégia: poupam titulares quando entendem necessário. Será que Gallardo enfrenta a mesma crítica?
Bem, sempre digo que um time com invencibilidade longeva está a cada jogo mais próximo de ser derrotado. Imaginava que isso pudesse acontecer diante do Grêmio. O problema é que agora acabou essa série invicta.
Então, vou para esse jogo contra o River Plate assinando um contrato agora de empate por qualquer placar.
Meu otimismo, baseado em evidências, caiu bastante.
No entanto, acredito no trabalho de Renato, na estrela de Renato, no talento e na garra dos jogadores e, principalmente, que nada é impossível para o Grêmio.