O ciclone previsto pelos serviços de meteorologia não aconteceu. Restou um vento frio e forte o suficiente para varrer entulhos, limpar o terreno para novos tempos e arejar o ambiente.
Depois do que aconteceu domingo nada mais afeta meu estado de espírito.
Nem a notícia de que Luan está fora do jogo decisivo contra o River Plate me atinge. Estou tranquilo, sereno e confiante. E sempre com um sorriso de felicidade.
Na verdade, ainda torço para que tudo não passe de uma jogada do Renato e que Luan apareça, nem que seja no banco de reservas para deixar os argentinos preocupados.
Afinal, trata-se o melhor jogador da Libertadores/2017.
Bem, se Luan não jogar, espero que Renato mantenha Michel ao lado de Maicon. Os dois formam uma dupla quase imbatível.
À frente deles, Ramiro, Cícero e Éverton. Sem Luan, Renato deve mesmo começar com a estrutura que saiu vencedora em Buenos Aires. A volta do endiabrado cebolinha vem em boa hora.
Se ele não começar, continua Alisson, que foi bem no primeiro jogo, mas que não tem a velocidade e o ímpeto do titular Éverton, imbatível nos contra-ataques.
Na lateral-direita, apesar de Leonardo estar jogando bem e ser mais forte na marcação, prefiro Léo Moura. O River não vai se abrir, vai jogar fechado. É importante ter um jogador como o veterano Léo Moura, mais criativo e de técnica superior.
No mais, é esperar que os ventos purificadores soprem mais uma vez a favor do Grêmio.
Eu até gritaria ‘todos na Arena’ para finalizar, mas como fazer essa convocação se nem eu mesmo estarei lá (não consegui ingresso)?
Fica o chamamento do Mestre Renato: vamos lotar a Arena e buscar a vaga à final da Libertadores.