A renovação de contrato com Renato Portaluppi é um importante passo para a dura caminhada que teremos pela frente.
Sei que uma parte da torcida tricolor, uma minoria na verdade, mas ruidosa como alguns torcedores que frequentam este espaço, não queria a continuidade de Renato.
Não sei o motivo, talvez por que Renato tenha comandado o time na conquista de quatro títulos, um deles a cobiçada Libertadores. Desconfio que acham pouco, desprezando os problemas enfrentados ao longo do ano com lesões, como a de Luan.
A maior prova de que ficar com Renato foi um grande acerto da direção, um golaço mesmo, é que havia uma dezena de nomes sendo cogitados pela imprensa e pelos torcedores.
Não havia um consenso mínimo, tirando o esforço de alguns em decretar que Roger Machado seria um técnico capaz de comandar o clube nesse desafiador 2019 que se aproxima.
Alguns nomes da moda, nomes de técnicos que aparecem bem durante um semestre e até um ano, e que depois sucumbem é enorme. Gosto de citar um em especial, o Fernando Diniz, festejado por muitos gremistas por seu trabalho nos poderosos Paulista e Audax, e sei lá em que potências mais.
(A propósito onde anda essa sumidade futebolística?)
Antes de Renato ser contratado ele foi muito lembrado, até que Adalberto Preis decidiu bancar Renato (com Espinosa), mexendo com um vespeiro.
Então, se Renato não renovasse, o Grêmio teria de encontrar um técnico em condições de comandar o time de forma a manter o atual patamar do clube no cenário brasileiro e sul-americano.
Qualquer um que viesse teria atrás de si a sombra do ídolo multicampeão.
Portanto, mesmo contrariando um grupinho suficiente apenas para lotar uma kombi, afirmo: foi muito bom renovar com Renato.
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