Meu último ‘campeonato’ é a vaga direta para a Libertadores. Todos os outros do segundo semestre foram escapando entre os dedos, entre um apito e outro, e erros na formação do elenco. Assim, como num efeito dominó, foram caindo por terra meus sonhos: a Copa do Brasil, a Libertadores e o título do Brasileirão.
Depois, minha mente de torcedor que não desiste nunca, acredita sempre e cria competições particulares, determinou como objetivo chegar à frente do rival no Brasileirão, e, se possível, com ele fora do G-4.
Agora, com seis pontos atrás após os resultados de domingo, restou ao Grêmio lutar pelo G-4.
Aqui entre nós, um objetivo pequeno para quem vinha de quatro títulos e no retrospecto recente credenciava-se a voos mais elevados.
Mas tudo começou a dar errado. Foram lesões em excesso, suspensões e folgas talvez não tão necessárias. Um excesso de zelo, talvez, que acabou custando caro.
Por ironia, mesmo tendo poupado tanto seus jogadores, o Grêmio termina o ano com lesões que praticamente o inviabilizaram na reta final do Brasileiro para lutar pelo título ou, ao menos, para ficar à frente ‘deles’.
A ausência de Luan – a meu ver misteriosa – foi determinante para essa queda técnica, que tornou o Grêmio um time comum, muito diferente daquele que há pouco tempo encantou o país – com exceção da aldeia.
Quando o Grêmio mais precisou, Luan, decisivo no tri da Libertadores, ficou impossibilitado de jogar. Luan, que alguns neófitos, ainda questionam, está fazendo uma falta absurda. Com ele, todo o time crescia. Sem ele, todo o time caiu de produção. Há quem duvide…
ZAGUEIROS
Se não tem como saber se determinado jogador pode sofrer algum tipo de lesão mais séria, é obrigatório ter uma avaliação correta e precisa do grupo que irá disputar três competições ao mesmo tempo, como aconteceu neste ano.
Faz alguns meses, escrevi que o Grêmio precisaria contratar um zagueiro de alto nível para compor ao lado dos dois titulares.
Entrar em três competições de alto nível com apenas quatro zagueiros – sendo que um sem condições sequer de ser reserva e outro ainda por confirmar – é, em termos bem objetivos e práticos, o maior erro da direção gremista no futebol.
Um erro que custou caro ao clube e aos sonhos gremistas.
CHAPECOENSE
Domingo é dia de apoiar o time nessa disputa da quarta vaga com o São Paulo. Para quem como eu não está tão interessado nessa vaga, é uma oportunidade de conferir de perto o nascimento de um craque: Jean Pyerre.
Sempre tem uns abobados da enchente para pegar no pé dos novatos, querendo que eles simplesmente decidam os jogos. Gostaria que esses torcedores ficassem em casa.
Outro que pode dar muita alegria ao torcedor gremista é Matheus Henrique. São dois bons motivos para ir à Arena às 19h deste domingo.