Renato começou a definir o time para o jogo contra o Rosário. E o time, pelo que vi, terá a dupla Matheus Henrique e Jean Pyerre, com Maicon de volante. Se o capitão não puder jogar entra Michel.
Portanto, a meu ver, o coração do time para o confronto decisivo de quarta-feira está escalado. Admito que há um pouco de desejo meu. Renato, com isso, atende a torcida. Se der errado, erramos todos. Ou não?
Pelo mostra diante do São Luiz, que mostrou ser um time ajustado, com ideia moderna de futebol, nada de chutões e cruzamentos lotéricos, como defendem alguns na aldeia, MH e JP devem jogar, nada mais justifica que fiquem no banco.
Entre Michel e Maicon, sou muito mais o segundo. Maicon foi bem, meteu algumas bolas preciosas, e não se arrastou em campo, como dizem seus críticos, que parecem saudosos de volantes brucutus.
O problema é que ele parece ter sentido alguma lesão. Aí, entra Michel, liberando mais MH para articular. O time perde em qualidade na saída de bola. Olha, acho que o Renato vai aproveitar e preservar Maicon para o Gre-Nal de domingo, no BR.
Agora, antes que os amargos e sábios de plantão puxem minha orelha, é preciso enfatizar que o São Luiz não serve como balizador de nada.
Não fiquei entusiasmado com a atuação do time, mas gostei de algumas coisas.
Por exemplo, André, que tem feito boas atuações, a deste domingo então foi excelente. Foi dele o cabeceio para Alisson fazer 1 a 0, cruzamento perfeito do MH. Depois, ao receber passe do JP, desvencilhou-se com técnica e agilidade de um zagueiro e mandou no canto, fazendo 2 a 0.
Está credenciado para começar contra o Rosário, até porque está se revelando um aipim que se movimenta com inteligência e não é fominha, é participativo.
No segundo tempo, Éverton fez o terceiro, depois de receber bola enfiada por JP, livrando-se com categoria do marcador. Este é o Éverton que o torcedor quer ver.
O São Luiz chegou a merecer um gol. E ele só não saiu porque Paulo Victor fez uma defesa de reflexo e agilidade, digna de Marcelo Grohe. Mas não adianta, sempre vai aparecer um gênio para dizer que ele ‘chama gol’.
Gostei também da volta de Léo Moura. Enfim, lucidez e qualidade na lateral-direita. Pena que não dure muito.
No lado esquerdo, Capixaba mostra a cada jogo que ‘enganou’. Marcou mal e atacou sem competência. O adversário teve suas melhores chances ofensivas em cima dele. Tem sido uma constante. Lembrando que o titular também anda insuficiente. O pior é que Renato não toma providências para resguardar melhor esse setor – foi assim também contra o Universidad.
Neste aspecto, saudade de Pedro Rocha, que ajudava o lateral e ainda aparecia com força na frente.
Resta uma posição para o time ficar completo: o jogador pelo lado direito. Quem será o Ramiro (saudade do Ramiro dos melhores dias)? Tudo indica que será Alisson – como escrevi lá em cima, Renato aproveitou o jogo para definir o time.
Alisson não estava bem, mas fez o gol, e aí, para alguns, tudo muda. Como o jogo é em casa, até concordo com Alisson fazendo as jogadas pela direita, mas ajudando na marcação. Por mim, entraria o Thaciano, mas o Renato conhece melhor os jogadores e sabe quem está psicologicamente pronto para um jogo tão importante. Insisto, aqui de fora, eu escalaria Thaciano.