“Não há mais condições de Luan permanecer no Grêmio”. A frase em tom definitivo e veemente – mais adequada a um dirigente do clube do que a um jornalista -abre um artigo publicado num veículo da RBS, nesta quarta, dia 11, é um petardo contra Luan.
É muita contundência contra um atleta que cometeu o “crime” de participar de um encontro festivo, beneficente, organizado pelo ex-atacante Scheik, na Arena do Corinthians, terça-feira.
O artigo define o encontro como um “amistoso”. Na verdade, foi uma pelada de 70 minutos que reuniu alguns jogadores em atividade, como Luan e Michael, e ex-jogadores, todos com abdômen bem definidos (em forma de bola).
Em campo, gente como Nego do Borel e um anão, que até marcou um gol após generosa assistência.
Luan, que mostrou estar completamente fora de forma, entrou no decorrer da pelada, deu um chute a gol e cobrou um pênalti isolando a bola. Tudo num ritmo de camaradagem. Só faltou um barril de chopp à beira do campo.
Título do artigo:
“O que Luan fez em São Paulo foi um desrespeito ao Grêmio”.
Será que foi pra tanto? Por que tanto amargor contra um jogador que honrou a camisa tricolor, que ajudou a elevar o nome do Grêmio às alturas e que nunca deixou barato qualquer tentativa de debochar do Tri da América?
Eu só sei que esse tipo de texto apenas reforça em mim a convicção de que estou no caminho certo ao defender a permanência de Luan no clube, pelo menos, até o final do seu contrato, dezembro de 2020.
Luan magoou muita gente, em especial colorados, e até, incrível, alguns gremistas, conforme vejo nas redes sociais.
Nenhum deles, ao que me parece, conseguiria escrever um ataque tão agressivo, exagerado e injusto.