Sem querer ser pessimista, continuo acreditando que não haverá Grenal na quarta-feira, agora em Caxias. O prefeito de Porto Alegre, o cara que, entre outras medidas no mínimo discutíveis, fechou o Mercado Público – caso único no país, pelo que sei – decidiu por impedir a realização do jogo no reinício do Gauchão no Beira-Rio.
Na semana passada quando escrevi que duvidava que saísse jogo, sequer imaginei que o clássico poderia ser transferido para alguma cidade do interior, até porque praticamente todo o Estado está, digamos, contaminado. Sobrou para Caxias, igualmente atingida pelo vírus chinês.
Sinceramente, não entendo por que o Grenal não pode ser disputado na Capital. Se fosse com portões abertos, tudo bem, mas sem público, e com aglomero restrito ao campo de jogo entre os profissionais, eu entenderia.
Bem, na aparente disputa entre Marchezan e Eduardo Leite para ver quem conquista o troféu tirano do ano no Estado, penso que o governador ‘dos gaúchos’ é capaz de trabalhar para que o GreNal não se realize. Com pressão sobre o prefeito de Caxias (terra do Ivo Sartori, que já deixou saudade) com alguma outra prerrogativa.
É importante frisar que o Inter é quem sai perdendo mais, já que o jogo seria em sua casa. Talvez seja castigo divino por ter burlado a proibição de realizar treino técnico, coletivos, conforme protocolo.
Vou aguardar os próximos movimentos da dupla, não a Grêmio e Inter, mas Leite/Marchezan. Eles é que decidem o que podemos ou não fazer. A bola está com Leite.
De minha parte, lamento que a ameaça do Grêmio em transferir-se para Santa Catarina não tenha se concretizado, deixando um odor de blefe no ar.
Dependendo do que ocorrer nas próximas horas, quem sabe não se marca o Grenal para Florianópolis, ou até mesmo Criciúma?