Custo a acreditar que o ‘planejamento’ do Grêmio para o Brasileirão estabeleça time misto contra o Vasco, domingo. Se isso realmente está sendo cogitado e, pelo que sei, já está definido, é a triste, lamentável, deplorável e inaceitável confirmação de que o clube mais uma vez coloca a competição em segundo plano.
Se essa decisão for confirmada, o Grêmio mais uma vez estará indo de encontro aos anseios de sua torcida, que ver seu time conquistando o Tri nacional, que seria o primeiro do futebol gaúcho na era dos pontos corridos.
Sempre defendi e continuo defendendo que a Libertadores deva ser a prioridade, mas no momento em que se disputa basicamente apenas o Brasileiro não tem por que poupar titulares. Nenhum deles, a não ser por motivo de força maior.
Será que o Flamengo, adversário desta quarta-feira, também vai de time misto ou reserva contra o Botafogo, no mesmo domingo? Duvido.
Se para enfrentar o Ceará na segunda rodada havia a desculpa da viagem longa e desgastante, qual a explicação para não jogar com força máxima contra o Vasco?
A ‘viagem’ será da beira-mar à zona Norte do Rio.
Não há justificativa para esse ‘planejamento’ que ofende, desanima e revolta o torcedor, que gostaria de ver o time mais empenhado e determinado na competição.
O torcedor não quer o tetra quarto lugar no Brasileiro, posição do time nos últimos três anos. O torcedor quer mais, quer o título, ambição que parece faltar no comando do clube, dos gabinetes da Arena ao vestiário.
A torcida tricolor não exige que o Grêmio seja campeão, mas cobra esforço e foco para conquistar o título.
Então, espero que o Grêmio jogue contra o Vasco com o mesmo time que irá enfrentar o Flamengo, nesta quarta, com uma ou outra alteração por motivo de lesão ou opção tática e técnica. Ou por causa do vírus maldito.
Ah, mas e o duelo contra o Caxias na decisão do Gauchão?
Bem, que jogue o melhor time que sobrar dos dois confrontos contra os cariocas, única prioridade aceitável no momento.