Mais sorte que juízo. O Grêmio escapou de uma goleada diante do Universidad Católica, no Chile. Perdeu por 2 a 0 e pode até comemorar por não ter levado mais, complicando a situação do saldo de gols, critério que pode decidir classificação.
O goleiro Vanderlei, que foi mal no jogo anterior, recuperou-se com grandes defesas. O restante do time esteve mal, e foi envolvido pelo toque de bola dos chilenos. Aliás, o pessoal da transmissão do SBT, em especial o Mauro Galvão, não cansou de elogiar o Universidad. Ora, é time para ser goleado na Arena. Quem viver, verá.
O Grêmio começou a perder o jogo no vestiário, antes de entrar em campo. Renato deveria ter reforçado o meio de campo. Um trio de volantes/armadores, como são Matheus Henrique e Darlan, para proteger mais sua zaga (desfalcada de Kannemann, e depois por Geromel, que saiu lesionado). O fato é que o Grêmio perdeu o controle do setor, e começou a ser derrotado por aí.
A única coisa positiva, que não chegou a dar o resultado esperado, foi Renato ter mandado a campo, ao perceber que a vaca já estava pastando no brejo, a gurizada que estava no banco. Pior não deve ficar, deve ter pensado o treinador gremista.
A piazada, desentrosada, entrou com todo gás, mas nenhum deles me entusiasmou. Espero que Renato insista com Ferreira, Guilherme Azevedo e Rildo (este foi o que mais agradou).
O que me assusta é ver que saindo um dos zagueiros a zaga já se perturba, os dois, então…
No meio, Maicon faz muita falta, apesar do peso da idade. Na frente, Pepê, com a saída do Éverton, virou salvação.
A lamentar também a ausência do Jean Pyerre, de novo por motivo de lesão.
Sem eles, o Grêmio é pouco mais que um time comum.