O Grêmio entra em campo consciente de que o jogo contra o Juventude será muito complicado. Mais, muito mais relevante que o retrospecto favorável ao Grêmio no confronto com o time caxiense – são quatro anos, 10 jogos, de invencibilidade -, é a lição deixada por Santos, Corinthians e Atlético PR, todos eliminados na rodada.
O caminho para o título ficou menos difícil com esses resultados, mas cabe ao Grêmio mostrar que realmente tem time para superar as asperezas da trilha que leva ao hexa da Copa do Brasil, uma competição mais democrática que o Brasileiro e também muito mais emocionante.
No jogo de ida, o time de Renato ficou devendo futebol, mas venceu por 1 a 0, o que lhe dá a vantagem de jogar pelo empate. Não há gol qualificado.
Por sorte, ou benção dos deuses do futebol, Renato será obrigado a começar o jogo com dois jogadores da base que estão despontando e que ajudaram a fazer a diferença contra o Bragantino, na segunda-feira.
Como Robinho não foi inscrito e Luiz Fernando já jogou pelo Botafogo, a vaga no meio de campo cai no colo de Isaque, um meia combativo e de boa chegada na frente, e de Ferreira, o Ferreirinha que encantou a todos no time sub-20.
Com esses dois desde o início crescem as chances do Grêmio.
CONTRATAÇÕES
O prazo para reforçar o time está se esgotando. O clube perdeu Gastón e parece que não existe plano B. O vice Marcos Hermann jogou um balde de água fria na torcida ao dizer que talvez tenhamos que disputar essas competições com o que temos. Pois o que temos já provou ser insuficiente.
Todos esperavam que o time fosse reforçado para ter chances concretas de reagir no Brasileiro e avançar na CB e, principalmente, na Libertadores.
Mais uma vez uma direção, apesar do permanente discurso da prioridade na Libertadores, arma um time que dificilmente irá passar das quartas ou das semifinais.
Então, pelo jeito, o que resta mesmo é a CB. Portanto, foco total nesta noite.