O Grêmio estreou com goleada na Libertadores/2021, nesta quarta-feira, na Arena, e encaminhou sua classificação à próxima fase da competição. E é isso que interessa.
Se o Ayacucho é fraco e ‘deu mole’, como diria o técnico Renato Portaluppi, bom para o Grêmio, que aplicou 6 a 1 ao natural, em sua maior goleada na competição. O segundo jogo será em Quito, semana que vem.
Todos nós já vimos grandes clubes complicarem jogos contra adversários tão frágeis quanto essa equipe peruana. Eu não esqueço, por exemplo, um certo clube sendo eliminado de um mundial de clubes por um modesto time africano.
O que eu faço diante de uma jogo assim, que foi transformado num jogo-treino pela fragilidade do adversário e pelo foco do time em fazer resultado? Eu busco ver aspectos positivos, mas, é claro, sem me iludir.
Vi que o clube está achando dentro de casa um lateral de muito futuro, Vanderson. Marca firme e joga com personalidade na frente.
Gostei muito do Pinares. Agora sim está mostrando que é um jogador de seleção. Os dois primeiros gols do time foram com assistência dele, que se mostrou vibrante e talentoso, além de aguerrido.
Na esquerda, Ferreirinha, que por vezes parece estar com o diabo no corpo. É outro que está se afirmando como titular, ou pelo menos como uma opção de luxo para romper barreiras.
Destacando, ainda, o veterano Diego Souza. Três gols, o último uma pintura. Parecia um guri atrevido ao invadir a área a dribles para fazer o gol. Não, com o Palmeiras ele dificilmente conseguiria fazer isso. Faço esse reparo porque sei não faltará alguém para fazer essa observação, tão óbvia quanto oportuna.
O jogo foi útil para confirmar que o time precisa urgentemente de um goleiro mais confiável. Vanderlei falhou feio no gol dos peruanos ao dar um tapa frouxo na bola.
O importante é que o Grêmio vai para o segundo jogo com a classificação assegurada, que era o objetivo de Renato.
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