O empate com o São José e a derrota contra o Juventude por 2 a 1, em Bento Gonçalves têm seus aspectos positivos:
primeiro, uma derrota por vezes cai bem, principalmente quando o time é muito badalado, como estava acontecendo;
segundo, para interromper a narrativa dos anti-renatistas, que, descobri agora, secam até os fraldinhas, que já vinham defendendo a efetivação do auxiliar Alexandre Mendes no lugar de Renato.
Só rindo mesmo.
Esses jogos dos juvenis/juniores estão cumprindo seu objetivo: revelar quem tem condições de ascender ao time titular.
Nós, aqui de fora, de um modo geral já estávamos empolgados com alguns nomes. Hoje, o número de jogadores festejados como grandes promessas já reduziu um pouco, e o entusiasmo mais ainda.
De minha parte, já começo a rever a opinião sobre Brenno, que mostrou que é humano, não um milagreiro. Ele cometeu uma falha grosseira no gol do Zequinha. Ontem, não teve culpa nos gols. Agora, é certo que ele, como os demais jovens, iria oscilar.
Se tivesse defendido o pênalti, Brenno já subiria alguns degraus no conceito dos torcedores, aqueles que medem goleiro pela quantidade de pênaltis defendidos. Vanderlei e Paulo Vitor caíram em desgraça também por isso, não pegam pênaltis.
No primeiro gol, o centroavante do Ju, posicionado entre os dois zagueiros, cabeceou sem chance para Brenno. E o pênalti foi bem batido.
Falando em gol, o do Grêmio foi de chiripa: Ferreira chutou e a bola desviou em Ricardinho. Gol de quem? O juiz deu gol para o centroavante.
Aliás, o ataque gremista era Ferreira e Ferreira. Ele contra o mundo. O goleiro do Ju quase não trabalhou.
É preciso considerar, antes de ficar detonando algum guri, é que o Juventude tem uma equipe mais forte que a média do Gauchão. Um resultado negativo, portanto, é aceitável.
O importante é que a gurizada, depois do oba-oba, não se abale e tenha tranquilidade para assimilar a derrota e seguir em frente. Isso tudo é só o começo. Sobrevivem os fortes.